OTC 2024

PPSA apresenta cenário de perspectivas para o offshore brasileiro em palestra na programação oficial da OTC 2024

OTC Houston 2024

Redação TN Petróleo/Assessoria PPSA
10/05/2024 17:39
PPSA apresenta cenário de perspectivas para o offshore brasileiro em palestra na programação oficial da OTC 2024 Imagem: Divulgação Visualizações: 734 (0) (0) (1) (0)

Na última quarta-feira (8) em Houston, a Diretora Técnica e Presidente interina na Pré-Sal Petróleo (PPSA), Tabita Loureiro, apresentou as perspectivas para o offshore brasileiro no cenário de transição energética na sessão Keynote Speaker da programação oficial da OTC 2024.

A palestra demonstrou a importância da produção brasileira e suas perspectivas de crescimento, as iniciativas em curso de descarbonização das atividades do petróleo e o posicionamento do Brasil na transição energética.

Tabita ressaltou que o país ocupa um lugar de destaque no cenário mundial da indústria de petróleo e gás natural, sendo o 2º maior produtor de petróleo offshore do mundo, com 3,3 milhões de barris por dia. O offshore atualmente representa 95% da produção nacional de O&G. As atividades são realizadas por 37 grupos de empresas, sendo a Petrobras responsável por 64% da produção. Segundo ela, nos próximos cinco anos serão investidos US$ 102 bilhões no E&P offshore. São 18 novas unidades de produção previstas até 2030. Ela destacou que o pré-sal responde hoje por 78% da produção nacional e reforçou a importância da continuidade da produção de óleo e gás no Brasil, não somente para a geração de riqueza, como também para segurança energética, mesmo no cenário de transição energética.

“A curva de produção de petróleo brasileira deverá atingir o pico até 2030 e depois iniciar seu declínio. Se não quisermos nos tornar importadores de petróleo bruto, precisamos aumentar a exploração para encontrar novas descobertas comerciais e relevantes. É preciso não só continuar a exploração dentro do polígono do pré-sal como também abrir novas fronteiras”, disse ela.

Embora considere que a transição energética e a descarbonização sejam um caminho sem retorno, argumentou que um mundo net zero não é um mundo sem hidrocarbonetos. “A demanda continuará. Segundo estimativas da Agência Internacional de Energia, mesmo que consigamos superar todos os desafios e atingir o net zero em 2050, ainda assim teremos 15% da energia primária global sendo atendida por petróleo e gás. E no Brasil não é diferente. Segundo estudos da EPE e do Cebri, atingiremos o net zero mesmo continuando produzindo patamares similares aos atuais no Brasil. “Um fato que contribui para esse entendimento é o o dado publicado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) de que as emissões no upstream significam apenas 1% das emissões totais no Brasil. Adicionalmente, hoje vemos a indústria trabalhando firme pela descarbonização das suas atividades, com diversas iniciativas tecnológicas. E nosso petróleo é menos intensivo em carbono em comparação com a média mundial. Ou seja, se pararmos de produzir, vamos importar um petróleo com maior intensidade de carbono”, argumentou.

Em sua avaliação, a indústria de óleo e gás é parte da solução, pois contribui com expertise, investimentos e segurança energética. “Em um país onde temos mais de 30% da população vivendo abaixo da linha da pobreza, precisamos pensar a transição energética de forma justa e inclusiva”, concluiu.

Participação da PPSA na feira

A PPSA esteve presente na OTC 2024, no lounge do Pavilhão Brasil promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex). No primeiro dia da feira (6), Tabita participou do evento “Apresentação de oportunidades de investimento no Brasil”, realizado no Pavilhão. Ela divulgou a realização, em julho, de um leilão na B3 para comercializar cerca de 33 milhões de barris de petróleo da produção da União em 2025, pertencentes aos campos de Mero e Búzios.

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