Redação TN Petróleo/Assessoria IBP
O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) avalia que a aprovação do Projeto de Lei 576/2021, que define diretrizes para o aproveitamento do potencial de energia offshore no Brasil, representa um importante avanço na política pública nacional pela transição energética justa e pelo combate ao aquecimento global. No papel de principal porta-voz das empresas do setor de energia, o IBP entende que a iniciativa fortalece o Brasil como ator relevante para a COP30, que será realizada no país em 2025.
Este é um marco que ratifica o compromisso do país com a agenda da descarbonização da economia e abre uma oportunidade gigantesca para a atração de novos investimentos. As eólicas offshore representam uma nova indústria com grande potencial e oportunidade para consolidar o Brasil como protagonista no cenário global de energias renováveis, com grande potencial de geração de emprego e renda. Para cada 1 GW de geração eólica offshore, projeta-se a criação de 14.600 postos de trabalho ao longo de toda cadeia produtiva, que vai desde a fabricação das turbinas até o descomissionamento de áreas anos depois.
Vale ressaltar também as vantagens das eólicas offshore sob a ótica de segurança energética em um cenário de crescimento acelerado da economia e reindustrialização verde. Nesse contexto, o setor de óleo e gás tem grande sinergia com o segmento eólico, especialmente pela sua expertise e conhecimento acumulado nas suas operações offshore.
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