Investimento

Portos vão dar sustentação ao crescimento econômico da Bahia

A afirmação é do diretor presidente da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), José Muniz Rebouças. No primeiro semestre deste ano, a movimentação das exportações e importações através dos portos somou US$

A Tribuna
02/08/2011 10:28
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“Os projetos e obras estruturantes programados para os portos baianos vão dar sustentação ao crescimento econômico da Bahia”, afirma o diretor presidente da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), José Muniz Rebouças. No primeiro semestre deste ano, a movimentação das exportações e importações através dos portos somou US$ 7,2 bilhões.

A corrente do comércio na Bahia, de janeiro a junho, alcançou US$ 8,3 bilhões, correspondendo a 56% do todo o Nordeste que totalizou US$ 14,7 bilhões. Os demais estados nordestinos somaram US$ 6,4 bilhões.

“As ações de investimentos da Secretaria de Portos da Presidência da República, da Codeba e das empresas privadas nos portos baianos, envolvendo mais de 1 bilhão de reais, poderão incentivar empresas com tradição nas cadeias de logísticas e operacional portuário a investir no estado, e com isso, aumentar a arrecadação, gerar empregos, transferir novas tecnologias e promover desenvolvimento sustentável e social”, enfatizou Rebouças.

O cenário nacional mudou nos últimos anos, com os investimentos em infratestuturas marítimas e terrestre. Um dos principais gargalos dos portos brasileiros, o canal de acesso marítimo, já está sendo resolvido pelo Governo Federal com o programa nacional de dragagem, que permitirá a atracação de navios cada vez maiores, tornando os portos mais eficientes e competitivos, informou José Rebouças, lembrando que os portos de Salvador e Aratu já foram dragados, o ano passado, para profundidade de 15 metros.

Para Rebouças, outro grande passo para resolver os problemas do sistema portuário brasileiro é a elaboração do Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP) que irá traçar um panorama real de toda situação portuária nacional, apontar os principais produtos movimentados, fazer o  planejamento a curto, médio e longo prazos, além de avaliar a necessidade de construção de novos portos e terminais.
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