Associados à ATP registraram média maior que a nacional, de acordo com relatório
Redação TN Petróleo/AssessoriaO Índice de Desempenho Ambiental (IDA) de terminais de uso privado (TUPs) foi de 61,28 pontos, em 2021, mantendo a média de 2020. Já os TUPs associados à Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) obtiveram uma nota de 68,67, 12% maior que a média nacional.
Os dados constam do relatório Análise do IDA nos TUPs 2021, elaborado pela equipe técnica da ATP, utilizando os dados oficiais da Associação Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), divulgados no mês novembro. Ao longo do relatório, compara-se o ano de 2021 com 2020 e considera apenas os Terminais que responderam ao questionário nesses anos.
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Dois perfis de terminais privados apresentaram as maiores notas médias do IDA. Os que movimentam contêineres alcançaram 73,62, e os responsáveis por granel sólido, 66,56, com a nota média foi de 80,08. Já os TUPs que movimentaram mais de um perfil de carga aumentaram sua nota do IDA em 8,9%, saindo de uma média de 52,75 para 57,44. São aqueles que tem mais de 90% da sua movimentação em apenas uma categoria.
"A avaliação por perfil de carga é interessante, pois o perfil do terminal influencia em sua superestrutura e, consequentemente, nas ações ambientais", ressalta o relatório, exemplificando diferentes tipos cargas perigosas, de licenciamento, entre outros.
Ao comparar as regiões do país, o relatório mostra que os terminais privados das regiões Sudeste e Centro-oeste foram os que obtiveram maior desempenho ambiental, pontuando 73,5 e 69,7, respectivamente.
Os terminais da região Sul, de acordo com o documento, obtiveram o maior crescimento (7,3%), seguidos pela região Centro-Oeste (+5,7%) e Sudeste (+1%). Já as regiões Norte e Nordeste apresentaram uma queda de 6,8% e 6,9%, nessa ordem.
O documento ainda ressalta que não se justifica a análise comparativa entre a nota média dos terminais privados com a dos portos públicos, uma vez que os questionários são diferentes e os TUPs iniciaram sua participação no IDA em 2017, já os Portos Públicos fazem a avaliação desde 2012.
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