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A Tribuna - SPO Governo Federal irá liberar mais R$ 300 milhões para o Porto de Santos. Os recursos serão utilizados no novo estaqueamento de um trecho de sete quilômetros de cais público. A obra é necessária para o uso dessas áreas após o aprofundamento do canal de navegação, projeto que a União quer iniciar nos próximos meses.
O anúncio do repasse da verba foi feito pelo presidente da Codesp, José Roberto Correia Serra, na manhã de ontem, durante inspeção às obras de ampliação do Terminal de Contêineres da Margem Direita (Tecondi), no Cais do Saboó, em Santos.
O primeiro local a receber as novas estacas (mais longas) será o próprio Cais do Saboó, que possui quatro pontos de atracação, sendo dois operados exclusivamente pelo Tecondi. Nesse trecho, a intervenção custará R$ 15 milhões.
Segundo o presidente da Docas, o reforço é necessário para que o canal do Porto possa ser aprofundado dos atuais 13 para 15 metros, em uma primeira fase, e depois para 17 metros, na última etapa do empreendimento.
Com a futura profundidade dos berços de atracação, se os novos alicerces não forem colocados, há o risco de o cais ruir e desabar.
A expectativa de José Roberto Serra é que o reforço de todos os trechos de cais público seja concluído até o final do próximo ano, junto com a dragagem de aprofundamento.
Os 750 metros de extensão do Cais do Saboó fazem parte dos dois quilômetros a serem reforçados prioritariamente pela Codesp. Serra considera que existe uma certa dificuldade operacional para a realização do serviço. Se tivéssemos estruturas de cais iguais (em todo o Porto), nós poderíamos simplesmente replicar o projeto para outro ponto. Mas não. Cada cais tem uma estrutura diferente, feita em uma época diferente e, portanto, carece de soluções técnicas diferentes.
O presidente da Docas lembrou ainda a dificuldade a ser enfrentada pela Autoridade Portuária para tocar o projeto no Saboó, pois esses berços, usados por vários operadores, serão interditados durante as obras. Mas é necessário. Vamos mesmo fazer isso.
Os R$ 300 milhões destinados ao projeto, já incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), serão liberados assim que a Codesp concluir os planos executivos do empreendimento, disse Serra.
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