<P>A administração do Porto de Suape fez uma minuta do convênio que pretende fechar com a Petrobras para que a companhia libere cerca de R$ 376 milhões para uma parte das obras de infra-estrutura necessárias à Refinaria Abreu e Lima, que está sendo construída no complexo industrial e portuá...
Jornal do Commercio - PEA administração do Porto de Suape fez uma minuta do convênio que pretende fechar com a Petrobras para que a companhia libere cerca de R$ 376 milhões para uma parte das obras de infra-estrutura necessárias à Refinaria Abreu e Lima, que está sendo construída no complexo industrial e portuário. Esta minuta será apreciada pela diretoria da Petrobras. A nossa expectativa é fazer uma operação de recebíveis, explicou o diretor de engenharia e meio ambiente de Suape, Ricardo Padilha.
Neste tipo de operação, a Petrobras bancaria os recursos, que seriam descontados das taxas que a companhia deve pagar ao Porto de Suape assim que a refinaria iniciar as suas operações, o que está previsto para ocorrer em agosto de 2010. A refinaria movimentará 23 milhões de toneladas de carga por ano em Suape e pode gerar uma receita de R$ 92 milhões, anualmente, para o porto.
A nossa expectativa é de assinar este convênio na próxima semana, comentou Padilha. O otimismo dele ocorre porque os termos da minuta foram definidos verbalmente numa reunião que ocorreu na última sexta-feira entre o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho, e o diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa.
Os R$ 376 milhões vão bancar obras como a tubovia, dragagem da bacia de evolução, ampliação de 100 metros e reforço do molhe de atracação, dois píeres e uma estrada chamada Express Way, que tem o custo estimado em R$ 120 milhões. A rodovia começa na Caninha 51, passa por Gaibu e acaba na TDR Norte, uma das avenidas de Suape.
O Porto contratou uma consultoria para fazer o projeto executivo da estrada, que deve dizer o valor exato da obra. Esta rodovia vai melhorar o fluxo de veículos nesta região, disse Padilha.
A expectativa do governo do Estado é que a Secretaria Especial dos Portos banque a outra parte das obras de infra-estrutura à refinaria, que é a dragagem do canal de acesso, que tem o custo estimado em R$ 240 milhões.
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