Terminal usa 100% de energia elétrica renovável nas atividades e fornece transparência total sobre emissões de gases de efeito estufa (GEE).
Redação TN Petróleo/Assessoria Porto SudesteEm homenagem ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, o Porto Sudeste, empreendimento privado da região de Itaguaí, destacou os avanços consistentes promovidos na jornada de descarbonização das atividades portuárias. Entre 2021 e 2024, o terminal reduziu em quase 80% as emissões de gases de efeito estufa (GEE) de escopos 1 e 2, passando de 0,23 KgCO₂e por tonelada de granéis movimentados para 0,05 KgCO₂e/t.
A redução foi resultado de um mapeamento estratégico promovido pelo Inventário de Emissões de GEE, tecnologia que identifica e quantifica todas as fontes de emissão no complexo industrial. A análise permite mensurar com precisão os impactos ambientais e orientar ações de mitigação que contribuem de forma efetiva para o enfrentamento das mudanças climáticas. O Inventário é elaborado anualmente a partir do software CLIMAS, desenvolvido pela WayCarbon, que integra uma base de dados atualizada com os principais fatores de emissão por tipo de fonte.
Com o mapeamento, uma ação simples tomada pela empresa para a redução das emissões de escopo 1 foi a substituição da gasolina pelo etanol nos veículos flex. A medida já evitou, entre maio de 2024 a abril de 2025, a emissão de 9,4 toneladas de gás carbônico, e permanece como rotina operacional da empresa.
Como reconhecimento pelos esforços do terminal, a empresa renovou em abril, pelo segundo ano consecutivo, o certificado internacional I-REC (International Renewable Energy Certificate). Emitido por meio da Comerc Energia e do Instituto Totum, o certificado atesta que 100% da energia elétrica utilizada no terminal provém de fontes limpas, prioritariamente de origem eólica. A adesão ao programa possibilitou a neutralização de quase 3 mil toneladas de CO₂ e zerou as emissões de escopo 2 da operação.
O Porto Sudeste também conquistou o selo ouro no Programa Brasileiro GHG Protocol, que reconhece o alto padrão técnico e a transparência na elaboração e divulgação do inventário corporativo de emissões. O selo foi conquistado logo na 1ª Verificação do Inventário, realizada em 2024. A certificação reforça o compromisso da empresa com a sustentabilidade e contribui com dados públicos e qualificados para a sociedade, por meio do Registro Público de Emissões.
"Nossos principais equipamentos de movimentação já operam com eletrificação, e ao utilizar exclusivamente energia de fonte renovável, demonstramos que é possível aliar eficiência operacional à responsabilidade climática. Em 2023, assumimos publicamente a meta de reduzir em 50,4% nossas emissões de escopos 1 e 2 até 2033, com base em 2021. Essa trajetória reflete nosso compromisso com a transparência e a prestação de contas à sociedade sobre o impacto das nossas operações e as ações concretas para reduzir as emissões de GEE", afirma Ulisses Oliveira, diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade do Porto Sudeste.
Sobre o Porto Sudeste - O Porto Sudeste é um porto privado, projetado para movimentar diversos tipos de granéis sólidos, em especial o minério de ferro, e líquidos. Atualmente, é um dos terminais mais eficientes do Brasil, com capacidade para movimentar 50 milhões de toneladas por ano, com licença de expansão para até 100 milhões de toneladas/ano. Localizado em área abrigada na Baía de Sepetiba, na Ilha da Madeira, em Itaguaí (RJ), o empreendimento é considerado estratégico para o escoamento da produção de minério de ferro vindo de Minas Gerais, e para as operações de transbordo de petróleo e derivados dos navios que vêm da Bacia de Santos, berço do pré-sal. O Porto Sudeste gera empregos para a região, aumenta a arrecadação de impostos e promove o desenvolvimento para o município de Itaguaí.
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