A concessionária Porto Novo, consórcio formado pelas empresas Odebrecht, OAS e Carioca Engenharia, começa a colocar em prática o planejamento da revitalização da Zona Portuária do Rio de Janeiro. A empresa cuidará pelos próximos 15 anos dos 5 milhões de metros quadrados da região, com investimentos na ordem de R$7,6 bilhões.
A primeira fase já começou com o Plano de 180 dias, que consiste em um extenso projeto de manutenção da iluminação pública, de parques e jardins, limpeza, reparos em pavimentação, calçadas, segurança viária, sinalização, estrutura e drenagem. "Limpeza, iluminação e controle de tráfego são os serviços que estamos dando uma atenção especial neste momento", afirma o diretor-presidente da Porto Novo, Eduardo Pettengill.
Depois desses 180 dias, a concessionária irá fazer um trabalho de manutenção da qualidade de vida na região, que, de acordo com Eduardo Pettengill, custará R$10 milhões por mês, principalmente devido à susbtituição de todas as lâmpadas de iluminação pública. O projeto prevê também a padronização dos postes de iluminação, criação de novos parques e revitalização dos existentes, para dar uma identidade própria para a Zona Portuária, e tornar o local um novo cartão postal da cidade.
A Porto Novo também é a responsável pelas obras de revitalização do porto, que terão início em setembro e devem estar prontas em 2016. As principais intervenções são a construção da Via Binária e a Via Expressa, na Avenida Rodrigues Alves, que irão absorver o tráfego do Elevado da Perimetral, que será totalmente demolido até 2016.
Além disso, a região portuária e o centro do Rio de Janeiro irão ganhar um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O VLT terá pontos de contato com outros meios de transporte e paradas em pontos importantes da cidade, como o aeroporto Santos Dumont, o terminal das barcas, a rodoviária Novo Rio e a estação de trens da Central do Brasil.