Estratégia

Porto de Santos entra em 'alerta máximo'

<P>O porto de Santos entrou em alerta máximo para se prevenir contra um possível contágio da gripe suína provocado por tripulantes de navios procedentes de regiões atingidas pelo surto. O plano engloba uma dezena de entidades ligadas às operações portuárias, das esferas federal, estadual e ...

Valor Econômico
30/04/2009 00:00
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O porto de Santos entrou em alerta máximo para se prevenir contra um possível contágio da gripe suína provocado por tripulantes de navios procedentes de regiões atingidas pelo surto. O plano engloba uma dezena de entidades ligadas às operações portuárias, das esferas federal, estadual e municipal, que incluem a Anvisa, capitania dos portos, Ministério e Secretaria de Agricultura, entre outros, mais a Autoridade Portuária, representada pela Codesp, a administradora do complexo santista. Pelo porto de Santos circulam, diariamente, cerca de 20 mil trabalhadores.

O plano que montamos por ocasião da gripe aviária, entre 2007 e 2008, está servindo de base para nossas ações no presente, com modificações. Nenhuma embarcação pode atracar no cais sem o documento ´livre prática´, dado pela autoridade sanitária local, que faz a inspeção, declara Alexandra Sofia Grota, superintendente de Segurança, Saúde e Meio Ambiente, da Codesp. A Anvisa vai ter um olhar específico sobre navios procedentes dessas regiões, acrescentou.

A estatal portuária está adquirindo mil máscaras protetoras para distribuir entre seu pessoal que lida mais diretamente com o trabalho no porto, estimado em 500 pessoas.

Alexandra diz que caberá a cada entidade, oficial ou privada, instruir seu pessoal quanto a atitudes preventivas que devem adotar quando atuarem junto a embarcações.

Hoje, as autoridades envolvidas no plano voltam a se reunir para atualizar procedimentos, conforme a evolução dos fatos nacionais e internacionais. Como pelo menos 11 países se declararam atingidos pela gripe suína, o estreitamento de fiscalização deverá ser ampliado, conforme os portos em que os navios tenham operado antes de chegarem ao Brasil.

Ontem havia apenas um navio atracado procedente de Bilbao e Las Palmas, de domínio espanhol. Fundeados na barra, à espera de local e ordem para atracação, estavam dois navios procedentes dos EUA, o Sicthen Marília, vindo do Texas e da Flórida, e o Maria D, procedente da Flórida. Estão para chegar a Santos três navios dos Estados Unidos e um da Espanha. Os americanos procedem da Flórida, Califórnia e Texas, enquanto o espanhol, de Barcelona.

O diretor de logística da Libra Terminais, Alan Lear, que opera com contêineres frigoríficos, avalia que o impacto sobre Santos, se houver, será pequeno, em se tratando da exportação de carnes. Trabalhamos muito com carne bovina, pois a suína escoa preferencialmente pelos portos do Sul.

No primeiro trimestre as exportações de carne suína pelo Brasil cresceram 17,9%, para 116,3 mil toneladas, ante igual período de 2008 . O faturamento respectivo chegou a US$ 567,7 milhões, mais 34,8%. Em 2008 o porto de Santos embarcou 893.211 toneladas de carnes de todos os tipos, com avanço de 15% sobre 2007.

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