Rio Grande do Sul

Porto de Rio Grande quer reduzir os repasses ao Caixa Único

<P>Em 30 dias será apresentado à governadora Yeda Crusius e ao secretário da Infra-estrutura e Logística, Daniel Andrade, um conjunto de projetos com o objetivo de dar sustentação ao plano de desenvolvimento do Estado e melhorar a acessibilidade do porto do Rio Grande. Entre algumas medidas qu...

Jornal do Commercio - RS
14/02/2007 00:00
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Em 30 dias será apresentado à governadora Yeda Crusius e ao secretário da Infra-estrutura e Logística, Daniel Andrade, um conjunto de projetos com o objetivo de dar sustentação ao plano de desenvolvimento do Estado e melhorar a acessibilidade do porto do Rio Grande. Entre algumas medidas que serão propostas estão mudanças quanto à prática da dragagem de manutenção do calado do porto, que deverá ser mais constante, e diminuição dos repasses ao Caixa Único do Estado.

“Estamos diante do escoamento de uma grande safra gaúcha, a partir do final de março, e precisamos ter um porto em condições para não atrapalhar o desenvolvimento”, afirma o novo dirigente da Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg), Bercílio Silva, empossado ontem. A Suprg é uma autarquia estadual que gerencia e administra o porto do Rio Grande. Silva, que é formado em medicina veterinária, assume no lugar de Vidal Áureo Mendonça, que ocupará um cargo em uma assessoria especial do governo que tratará de assuntos portuários.

Alterações quanto aos procedimentos de dragagem e no repasse de recursos ao Caixa Único do Estado, que depois não voltam na sua totalidade ao porto, são solicitações antigas de entidades portuárias como a Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP).

Hoje, o orçamento anual da Suprg é R$ 50 milhões e estima-se que mais de R$ 100 milhões relativos à arrecadação do porto do Rio Grande estejam acumulados atualmente no Caixa Único do Estado. “As autarquias, de modo geral, não deveriam participar do Caixa Único, mas entendemos que é um momento financeiro delicado do Estado e nós estamos dentro do conjunto desse processo”, diz Silva. A proposta é interromper ou diminuir o envio de recursos ao mecanismo.

Em relação à manutenção do calado, uma alternativa em estudo é a contratação da empresa que efetivará a dragagem de manutenção do porto do Rio Grande sempre que houver necessidade em um prazo de cinco anos. O dirigente afirma que essa hipótese será discutida com o governo do Estado.

Fonte: Jornal do Commercio - RS

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