<P>Estes são os planos do presidente da Companhia Docas do RN (Codern), Renato Fernandes. Para serem realizadas, as metas precisarão de aproximadamente R$ 8,5 milhões, licenças ambientais e negociação com famílias de um espaço a ser desapropriado.<BR><BR>Na semana passada, Fernandes obteve a...
Diário de Natal(RN)(Ana Amaral)Estes são os planos do presidente da Companhia Docas do RN (Codern), Renato Fernandes. Para serem realizadas, as metas precisarão de aproximadamente R$ 8,5 milhões, licenças ambientais e negociação com famílias de um espaço a ser desapropriado.
Na semana passada, Fernandes obteve a garantia do Ministério dos Transportes que em breve - ele espera que até a primeira quinzena de setembro - serão liberados R$ 4,5 milhões para obras e compra de equipamentos. Desses, R$ 500 mil serão revertidos em dois transformadores de mil KVA e uma bateria com 60 tomadas. O dinheiro ainda não chegou, mas esses equipamentos já estão sendo instalados com recursos próprios, explica o presidente. Porém, para as obras que aumentarão o calado (profundidade) do terminal, será necessário esperar os recursos.
Isso porque a dragagem consumirá os outros R$ 4 milhões. A obra ampliará o calado dos atuais 10 metros - que chegam a ser reduzidos para oito metros em alguns pontos, devido ao assoreamento do Rio Potengi - para 12,5 metros. Com isso, a capacidade do Porto de Natal será dobrada. Segundo Fernandes, atualmente o terminal só pode receber navios de até 50 mil toneladas. Depois da mudança, esse limite passará para 100 mil toneladas. Para isso, serão necessários processos preparatórios, como licenças ambientais que garantam uma destinação adequada aos resíduos do serviço. Fernandes assegura que esses movimentos não atrapalharão o movimento de exportações de frutas no Porto, incrementado este ano em 60% - serão 160 mil toneladas de mercadoria sendo transportada a partir do próximo dia 23. Além de atender melhor este fluxo da fruticultura, Fernandes diz que as obras são uma preparação para o início da cabotagem no terminal.
No próximo dia 24, a Aliança, empresa que trabalha nesta área, estará com representantes em Natal para mostrar ao empresariado local as vantagens desta modalidade de frete.
Entretanto, para o sucesso deste projeto, será necessário resolver uma antiga pendência entre o Porto e a comunidade do Maruím - um conjunto de aproximadamente 147 famílias, de acordo com um dos levantamentos que a Codern teve acesso, expremida entre a área comercial do Canto do Mangue e o terminal portuário. Fernandes explica que a comunidade há décadas ocupa uma área de 17 mil metros quadrados que deveria estar sendo usada pelo Porto de Natal. A intenção da Codern é pavimentar a área e transformá-la em um espaço de embarque e desembarque de mercadorias. Mudanças que deverão requerer recursos na ordem de R$ 4 milhões, a serem providenciados pelo Ministério dos Transportes. Fernandes afirmou que a empresa está recolhendo todo tipo de informação relacionada ao Maruim, para, junto com o Governo do Estado e a Prefeitura de Natal, relocar as pessoas que moram lá.
Fonte: Diário de Natal(RN)(Ana Amaral)
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