O Porto de Santos ampliou sua participação na balança comercial brasileira. De janeiro a setembro deste ano, seus terminais movimentaram cargas avaliadas em US$ 53,4 bilhões, 26,4% das trocas comerciais do País, que somaram US$ 202,3 bilhões. No mesmo per&ia
A Tribuna - SPO Porto de Santos ampliou sua participação na balança comercial brasileira. De janeiro a setembro deste ano, seus terminais movimentaram cargas avaliadas em US$ 53,4 bilhões, 26,4% das trocas comerciais do País, que somaram US$ 202,3 bilhões. No mesmo período do ano passado, apesar do valor das mercadorias ter sido maior, chegando a US$ 68,7 bilhões, a participação na balança era de 24,4%.
Para a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o cais santista, os números mostram que o Porto não foi tão afetado pela crise econômica mundial quanto os demais complexos marítimos brasileiros. Esses dados constam do balanço operacional do Porto de Santos no mês passado, divulgado pela Codesp na tarde de ontem. Segundo o levantamento, isoladamente, setembro marcou um novo recorde de movimentação física de mercadorias. Foram 7,73 milhões de toneladas, com alta de 1,7% frente ao mesmo mês do ano passado. A marca é a quarta maior já registrada em um único mês na história do Porto. No acumulado dos primeiros nove meses do ano, foram 61,2 milhões de toneladas movimentadas.
Somente o açúcar foi responsável pelo escoamento de 12,3 milhões de toneladas (27,5%). Contribuiu para a formação deste total o incremento de 14,3% nas exportações no acumulado do ano, com 44,97 milhões de toneladas. Já as importações caíram 22,2% no mesmo período, atingindo 16,31 milhões de toneladas. Com este resultado, emmovimentaçãofísica, o Porto de Santos cresceu 1,6% entre janeiro e setembro, em relação ao mesmo período do ano passado. Com isso, a expectativa para este ano também subiu: é de 81,5 milhões de toneladas. Essa projeção, se confirmada, representará aumento de 0,55% na tonelagem movimentada no complexo. Também no segmento granel, a soja (grãos e farelo) teve incremento de 10,8% ante o ano passado, com 9,7 milhões de toneladas.
Por conta da crise econômica, houve redução nas operações de contêineres, símbolo das cargas com alto valor agregado. Em setembro, foram embarcados ou desembarcados 201.829 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), contra 248.775 TEUs do mesmo mês do ano passado, um decréscimo de 18,87%. A queda é maior do que a registrada no acumulado de janeiro a setembro, demonstrando arrefecimento da retomada que vinha sendo experimentada nos últimos meses. Foram 1.639.932 TEUs operados, 17,1% menos que no ano passado. Ainda assim, a diretoria de Planejamento e Controle da Companhia Docas trabalha com a expectativa de fechar o ano com uma queda de 15% nos contêineres movimentados.
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