Tecnologia

Polinova desenvolve soluções com nanotecnologia para o pré-sal

A Polinova, em parceria com o Instituto de Macromoléculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), está desenvolvendo uma linha de revestimentos e adesivos estruturais contendo nanotubos de carbono para aplicação em equipamentos de exploração e prod

Revista TN Petróleo, Redação com Assessoria
17/09/2013 14:39
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A Polinova, em parceria com o Instituto de Macromoléculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), está desenvolvendo uma linha de revestimentos e adesivos estruturais contendo nanotubos de carbono para aplicação em equipamentos de exploração e produção de petróleo em campos do pré-sal. Este foi um projetos de desenvolvimento de nanotecnologia aprovados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) em todo o Brasil, e teve inicio em 2012 com recursos da agência de fomento e contrapartida da Polinova.

“O óleo encontrado nestes locais possui uma concentração de dióxido de carbono muito elevada, o que faz com que este seja muito corrosivo, comprometendo a vida útil dos equipamentos de exploração e produção", explica o diretor-técnico da Polinova, Fábio Barcia. "O emprego de nanotecnologia - como nanotubos de carbono e sílicas modificadas - tem resultado em produtos com propriedades superiores aos tradicionalmente utilizados, garantindo maior durabilidade e segurança em operações nos campos do pré-sal. O uso desses materiais irá aumentar a vida útil destes equipamentos, diminuindo tempos de parada para manutenção, riscos e custos operacionais”, diz. O projeto, que está em andamento, conta com o investimento de R$ 1,2 milhões.

A empresa participa do projeto Corrosão Zero, da Petrobras, com o desenvolvimento de revestimentos inovadores contendo nanoparticulas de carbono. Dois produtos estão em testes, visando atingir um elevado desempenho na proteção anticorrosiva de estruturas metálicas e equipamentos em plataformas de petróleo e refinarias. Este projeto partiu da alta gerência da Petrobras, que está em busca de tecnologias inovadoras que aumentem o poder de proteção anticorrosiva de revestimentos, se comparados com os as tecnologias atuais disponíveis. O mercado estimado para este tipo de revestimento é inicialmente de R$ 200 milhões, com crescimento previsto de cerca de 10% ao ano.

Na área de adesivos e massas epóxi de alto desempenho, a Polinova desenvolveu, em parceria com a UFRJ, um adesivo epóxi contendo nanopartículas flexíveis para colagem de tubulações de fibra de vidro. A grande vantagem dos materiais em relação aos adesivos disponíveis no mercado é o maior valor de poder de aderência associado à maior durabilidade. A tecnologia já despertou o interesse de um grande fabricante mundial de tubos de fibra de vidro para aplicações em O&G, e testes estão sendo programados para os próximos meses. Segundo a empresa, a Petrobras está acompanhando os testes para qualificar os adesivos.

Além das tecnologias já citadas, a Polinova fornece massas epóxi para reparo de tubulações de exploração e produção de petróleo da empresa BW, em Macaé. As massas da série PoliMetálico 2000 possuem certificação da estatal para uso como solda a frio em reparos onshore e offshore. O produto também foi qualificado pela empresa ECO Compósitos para colagem de suportes de eletrocalhas de fibra de vidro em plataformas de petróleo. "A colagem dos suportes de eletrocalha com a massa epóxi Polinova, em substituição ao método tradicional de soldagem com eletrodo, possui diversas vantagens técnicas, econômicas, de durabilidade e de segurança. A colagem dos suportes não requer a utilização de equipamentos pesados de solda, não gera calor durante a aplicação, não gera corrosão por pilha galvânica após a aplicação, tem durabilidade de mais de 20 anos e não requer manutenção. Enfim, é uma tecnologia muito superior a tradicional", comenta Fábio Barcia.
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