P-55

Plataforma ocasionará a retirada de famílias carentes

<P>A possível vinda da plataforma oceânica P-55 para o Município e de outros investimentos navais fizeram com que a Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG) tomasse providências quanto à disponibilização de áreas mais amplas junto ao Porto Novo. A previsão da Petrobras é de que as ...

Jornal Agora - RS
04/07/2008 00:00
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A possível vinda da plataforma oceânica P-55 para o Município e de outros investimentos navais fizeram com que a Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG) tomasse providências quanto à disponibilização de áreas mais amplas junto ao Porto Novo. A previsão da Petrobras é de que as plataformas sejam construídas no dique seco. No entanto, empresas como a Quip/S.A - responsável pela montagem da P-53 - poderão entrar na disputa, fazendo com que parte da construção das plataformas ocorra no Município.

Para tanto, os armazéns de fertilizantes localizados próximos ao cais deverão ser destruídos. De acordo com a assessoria de comunicação do porto, a área é destinada à construção naval e a desativação dos espaços deverá ocorre assim que a Bunge entregá-las. Os armazéns serão destruídos, pois não têm mais utilidade, alega.

Em contrapartida, a empresa Bunge receberá um novo espaço, localizado entre o dique seco e a fábrica dos tetrápodes (utilizados nas obras de ampliação dos Molhes da Barra).

Mas um pequeno problema tem sido pauta de reuniões entre Legislativo, Executivo e a empresa de fertilizantes: das nove famílias que vivem no local, sete encontram-se na área em questão. Segundo o secretário municipal de Cidadania e Assistência Social, Leonardo Salum, existe uma previsão de que a movimentação em vistas à P-55 se inicie em agosto, quando a área precisará estar livre para a montagem dos módulos ou à instalação de outros empreendimentos do setor naval. A Prefeitura está intermediando uma negociação entre os moradores e a Bunge, e sugeriu à empresa que arcasse com a construção de casas para esses moradores, declara. O secretário afirma que uma reunião deverá ser marcada com as famílias, ocasião em que elas deverão relatar suas principais necessidades. Trata-se de uma ótima oportunidade para os moradores reivindicarem por infra-estrutura como escolas, trapiches, galpões para barcos, posto de saúde, entre outros, ressalta Salum.

As unidades habitacionais serão construídas na 4ª Secção da Barra, junto às destinadas para as famílias retiradas da Vila das Barraquinhas. A previsão é de que todas sejam concluídas em dois meses. Os imóveis serão feitos pela mesma construtora.

Moradores não querem ir para a Barra

A maioria dos moradores daquela localidade tem na pesca sua única atividade econômica e não quer deixar suas casas. Quanto à nova localização, eles dizem não se importar em serem transferidos, mas estão descontentes com o modelo oferecido pela Prefeitura. São casas muito pequenas que não comportam nossos pertences. Gostaríamos de ser realocados para o bairro Mangueira, fala o morador Márcio Moreira. No entanto, segundo Salum, o bairro Mangueira é uma área irregular e não pode receber mais moradores, uma vez que os que já se encontram no local também precisarão ser retirados posteriormente.

Moreira reclama que não foram procurados pelos órgãos competentes, somente sendo comunicados sobre a decisão. Nasci aqui e a pesca é minha única fonte de renda. Se formos para a Barra, não teremos a mesma oportunidade, uma vez que nossas embarcações são de pequeno porte e lá as águas são mais revoltas. Somos a favor de receber indenização, defende.

O local já começou a ser cercado e a retirada dos moradores ocorrerá assim que suas novas casas forem concluídas.

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