Redação TN Petróleo/Assessoria
São mais de R$ 26 bilhões em recursos para investimentos em projetos no meio rural, incluindo na tecnologia fotovoltaica, aumento de 56% em relação à edição anterior
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) comemorou a divulgação, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), da edição 2021-2022 do Plano Safra. A nova edição trouxe um importante avanço para a sustentabilidade no meio rural, com a ampliação de recursos e opções de financiamento para produtores rurais que buscam investir em energia solar.
Um dos destaques desta edição veio do Programa ABC, que passou a permitir o financiamento de energia renovável, potencializando os benefícios da energia solar fotovoltaica à agricultura de baixo carbono (ABC). Com isso, quatro programas de financiamento do Plano Safra já incorporam o uso de energia solar pelo agronegócio: Pronaf, Inovagro, Prodecoop e Programa ABC. Somadas, estas linhas representam R$ 26,9 bilhões para investimentos em projetos no meio rural, um aumento de 56% em relação aos R$ 17,3 bilhões da edição anterior.
Na avaliação do CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia, há linhas de crédito para geração própria de energia solar disponíveis para produtores de todos os portes, em todas as regiões do Brasil. “A energia solar será cada vez mais estratégica ao agronegócio, pois traz inúmeros benefícios aos produtores rurais. A ABSOLAR trabalhou junto ao MAPA para ampliar o crédito para energia solar no campo e o novo Plano Safra avançou nesta direção: são mais opções de financiamento e mais recursos para facilitar o acesso à tecnologia. Por isso, a ABSOLAR aplaude o MAPA pelo trabalho e importantes aprimoramentos”, comemora Sauaia.
Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, lembra que o uso da energia solar traz vários ganhos de competitividade aos produtores rurais. “A tecnologia fotovoltaica reduz os custos com eletricidade, aumenta a segurança elétrica, protege o consumidor contra os aumentos das tarifas de eletricidade, aumenta a oferta de energia elétrica na propriedade rural, torna a produção no campo mais limpa e sustentável e agrega valor à marca do produtor rural. Tudo isso se reflete na oferta de um alimento mais barato na mesa dos brasileiros”, comenta.
Sauaia ressalta, ainda, que a sinergia entre o agro e a solar fotovoltaica é imensa, com diversas aplicações na produção rural. “A tecnologia é extremamente versátil e pode ser utilizada, por exemplo, no bombeamento e na irrigação de água, na refrigeração de carnes, leite e outros produtos, na regulação de temperatura para a produção de aves, na iluminação, em cercas elétricas, em sistemas de telecomunicação, no monitoramento da propriedade rural, entre muitas outras funcionalidades”, explica.
Segundo a ABSOLAR, os investimentos em energia solar nas propriedades rurais já ultrapassam R$ 3,7 bilhões no País. Atualmente, os produtores rurais representam 13,1% da potência instalada na geração própria de energia solar, com mais de 37 mil sistemas instalados em propriedades rurais, que geraram mais de 23 mil empregos no Brasil.
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