<P>A expansão do Porto de Santos passa pela implantação de terminais às margens dos canais de Bertioga e Piaçaguera e dos rios da região e, até mesmo, em alto-mar. Essas possibilidades serão analisadas nos próximosdez meses pelasconsultorias Internave Engenharia e The Louis Berger Group, co...
A Tribuna - SPA expansão do Porto de Santos passa pela implantação de terminais às margens dos canais de Bertioga e Piaçaguera e dos rios da região e, até mesmo, em alto-mar. Essas possibilidades serão analisadas nos próximosdez meses pelasconsultorias Internave Engenharia e The Louis Berger Group, contratadaspeloBancoInteramericano de Desenvolvimento (BID) e pela Secretaria Especial de Portos (SEP) para desenvolvero masterplan(plano mestre) do cais santista.
Iniciado oficialmente na última semana, o estudo irá apontar as alternativas de crescimento e de reorganização logística do complexo marítimo. O trabalho custará US$ 1,3 milhão, sendo US$ 1 milhão custeado pelo BID e o restante, pela Secretaria Especial de Portos (SEP).
As perspectivas de ocupação dessas novas áreas para operações portuárias foram reveladas pelo presidente da Codesp (Autoridade Portuária de Santos), José Roberto Serra. Esse estudo vai identificar o potencial de expansão do Porto de Santos para fora do canal (do Estuário). Será o porto buscando áreas offshore. Uma outra opção que considero é o aproveitamento dos rios e dos canais nas áreas caminhando para Bertioga e Piaçaguera (Cubatão).
`Em relação a esses terrenos, no interior da região, Serra já manteve contatos com os prefeitos eleitos dos municípios daBaixadaSantistaparaanunciar o interesse da Autoridade Portuáriaemutilizaressas glebas, onde poderão ser implantados terminais hidroviários.
Haverá a necessidade de rever as superestruturas existentes no percurso, impedindo a passagem de embarcações. É o caso da ponte ferroviária que passa sobre o Canal de Bertioga e atende os terminais da Margem Esquerda (Guarujá).
Segundo José Roberto Serra, os terminais portuários no Canal do Estuário e em altomar se comprovada sua viabilidade poderão atendernavios de grande porte, enquanto as instalações internas serão destinadas às operações com barcaças, que abastecerão os terminais maiores.
O modal hidroviário para o transporte de cargas ainda é inexistente em Santos, embora esteja presente nos principais complexos marítimos do mundo. Entretanto, a modalidade vem sendo avaliada pela Codesp há dois meses. A empresa vislumbra instalações em áreas às margens dos rios de São Vicente e de Cubatão.
Para o presidente, não se pode apenas pensar nas avenidas perimetrais ou só na dragagem de aprofundamento (que elevará de 13 para 15 metros o calado do cais). Temos que pensar em crescer dentro de uma concepção de multimodalidade.
O executivo afirmou que o master plan também pensará a expansão do Porto de Santos fora do limite tido como organizado. Estruturas offshore (em altomar) têm que ser consideradas. A análise das consultorias contratadas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento contemplará quais as cargas e os tipos de operações que poderão ser feitas nesses terminais oceânicos.
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