Bacia do Amazonas

Plano de Desenvolvimento do Campo de Azulão tem revisão aprovado pela ANP

A área foi adquirida em maio deste ano pela Eneva, que já começou as obras no local. O gás será transportado até a usina de Jaguatirica II, em Roraima, para abastecer a população da região.

Redação/Agência ANP
07/11/2019 20:07
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A Agência Nacional do Petróleo (ANP) aprovou nesta terça-feira (5) o novo Plano de Desenvolvimento do Campo de Azulão, na Bacia do Amazonas. O documento precisou ser revisado após a Eneva vencer leilão para suprimento de Boa Vista (RO) e regiões vizinhas, realizado em maio deste ano.

O plano de desenvolvimento descreve as atividades e os investimentos a serem realizados pelas concessionárias, desde o início ao fim do projeto, e é um importante instrumento de regulação. Por meio do documento, a Eneva informou à ANP sua estratégia para o desenvolvimento e gerenciamento do campo de Azulão.

Com a aprovação do plano, a Eneva estendeu a duração do contrato até 2043 e está apta a iniciar a construção e montagem da Estação de Produção (Cluster) e a Unidade de Tratamento de Gás (UTP) no local, bem como prosseguir com a perfuração de 04 poços.

Institucional

A expectativa é que a operação do Campo de Azulão comece em 2021. O projeto da Eneva prevê que o gás seja escoado em caminhões até usina termelétrica de Jaguatirica II, em Boa Vista (RO). A unidade também já está em construção e 117 MW de compromisso de entrega, para atendimento ao sistema isolado de Roraima.

Com o projeto da Eneva, que representou 44% da potência contratada no Leilão, haverá uma redução de 36% nas emissões de CO2 em Roraima, e uma queda de 38% no custo de geração que estado representa para consumidores de todo o país. A previsão é que a entrega de energia comece em 28 de junho de 2021. O Azulão será o primeiro campo de gás natural a produzir na Bacia do Amazonas, abrindo um novo ciclo de desenvolvimento para a região.

Sobre a Eneva - A Eneva é uma empresa integrada, que une a atividade de produção de gás natural em terra à geração de energia. Sua atuação é centrada no Norte e Nordeste do país, e contribui para o aumento da segurança energética da região e para a modicidade tarifária. A companhia é responsável por 46% da capacidade instalada de geração térmica do subsistema Norte e 11% da capacidade instalada de geração a gás do país.

A empresa tem um modelo de negócio único, centrado no Reservoir-to-Wire (R2W), que consiste na construção de usinas termelétricas na proximidade de campos produtores em terra, utilizando a infraestrutura já existente das linhas de transmissão como forma de escoar a energia. O modelo reduz a necessidade de gasodutos, viabilizando a produção de gás em terra e deixando a energia mais competitiva.

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