Petroquímica

Petroquisa tem até 29 de março para decidir sobre opção de compra da Braskem

A presidente da Petroquisa, Maria das Graças Foster, afirma que não há decisão tomada, mas considera o aumento de participação na Braskem uma excelente oportunidade.


02/12/2005 02:00
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O prazo para a definição sobre a opção de compra de ativos da Braskem pela Petroquisa, que deveria ocorrer até o final deste mês, foi adiado para o dia 29 de março de 2006. Atualmente, as duas empresas estão em fase de avaliação dos ativos nos quais têm participação conjunta: as petroquímicas de Paulínea, Triunfo e Copesul.

Segundo a presidente da Petroquisa, Maria das Graças Foster, com o acordo de compra de ativos, a Petroquisa aumentaria sua participação na Braskem de 8,5% para 30% de ações ordinárias e assumiria participação gerencial na empresa. A estratégia da Petrobras com a retomada da atividade petroquímica através da Petroquisa é a de ter participações minoritárias nas companhias petroquímicas, mas com capacidade de gestão e não só como sócio investidor.

No caso da Braskem, Maria das Graças ressaltou, no entanto, que não há nenhum compromisso de que a Petroquisa venha a realizar a opção. "No momento estamos em avaliação da possibilidade", reiterou. A executiva afirmou, entretanto, que a Braskem é uma excelente oportunidade.

Segundo Maria das Graças, o adiamento no prazo para a decisão da Petroquisa é decorrente do volume de análises a serem feitas nas empresas em avaliação e não tem nenhuma relação com uma possível resistência da Braskem em partilhar o gerenciamento com a estatal. "Estamos em negociação e não há nenhuma expressão oficial de resitência", informou.

A presidente da Petroquisa apresentou os principais projetos da empresa no período de 2005 a 2011 no evento promovido pela Câmara Britânica de Comércio e Indústria (Britcham), no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (02/12). O investimento previsto para o setor petroquímico é de US$ 2,3 bilhões e corresponde a 16% do montante disponibilizado para o setor de abastecimento da Petrobras. O investimento total da petroleira estatal brasileira nos próximos seis anos será de US$ 56,4 bilhões e o investimento em abastecimento será de US$ 12,9 bilhões.

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