Redação/Assessoria
A inovação faz parte do dia a dia da Petronas. Para estimular ainda mais a troca de ideias sobre o futuro da Indústria 4.0, a empresa promoveu agora em agosto, em seu novo auditório da fábrica, em Contagem (MG), a primeira edição do Petronas Leadership Connection. O evento reuniu 28 líderes empresariais em torno de questões que permitam ao Brasil se tornar um país, efetivamente, mais competitivo no futuro. Para estimular o debate, um painel foi organizado, com a participação de: Ruben Marcus Fernandes, CEO da Anglo American Brasil; João Bosco da Silva, diretor do Cambridge Family Enterprise Group; e Luiz Sabatino, CEO da Petronas Lubrificantes Brasil; com a mediação da jornalista Giuliana Morrone.
Uma percepção extraída do painel é de que para o Brasil atingir o padrão 4.0 será preciso completar antes o ciclo 3.0. Outra preocupação importante deve ser direcionada ao treinamento das pessoas, com investimento em mão de obra e em modelos de gestão mais avançados. Os palestrantes sugeriram também que o sucesso do agronegócio brasileiro deve servir de modelo inspirador para o desenvolvimento da tecnologia 4.0. Além disso, o setor produtivo precisará trabalhar de forma mais sistematizada com a redução dos custos e dos desperdícios, com a aceleração dos processos e com a otimização das engrenagens operacionais.
Anfitrião do Petronas Leadership Connection, Luiz Sabatino identifica que existe um receio natural diante desse novo mundo, dos avanços gerados pela inteligência artificial, pelo big data e pela robótica. “Além de se sentirem pressionados por resultados cada vez mais rápidos, os profissionais ainda procuram entender como as coisas vão se relacionar, como as pessoas vão se relacionar com as coisas e como as pessoas vão se relacionar com as pessoas. É tudo, por enquanto, uma grande incógnita”, lembrou Sabatino. Ao mesmo tempo, ele citou que drones já fazem manutenção em plataformas da Petronas na Malásia, em um tempo 40% menor, com mais eficiência e ainda alimentam com novas informações a big data. “É preciso ter coragem e determinação para enfrentarmos com sucesso as transformações indispensáveis à indústria brasileira”, posicionou o CEO da Petronas Lubrificantes Brasil.
Antes do painel, preparando os convidados da Petronas para as discussões a respeito da Indústria 4.0, o economista Alexandre Schwartsman, sócio da consultoria Schwartsman & Associados e ex-diretor do Banco Central, fez uma palestra sobre o atual cenário econômico do Brasil e os possíveis impactos gerados pelo ambiente eleitoral. Seu principal alerta foi para a necessidade urgente para a realização de reformas, independente do candidato que por eleito Presidente da República. “É uma corrida contra o tempo, entre 2020 e 2022, se as reformas não forem implementadas, o governo pode deixar de funcionar”, advertiu Schwartsman. “Brasil é um País ainda jovem e com gastos muito elevados. Algo precisa ser feito o quanto antes”, recomendou o economista.
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