A petrolífera angolana Sonangol e a Maersk Oil Angola A/S anunciaram nesta segunda-feira (24) mais uma descoberta em águas profundas do offshore angolano: no Bloco 16, com a perfuração do poço Caporolo-1. Trata-se da segunda descoberta feita neste bloco depois do Chissonga-1.
O poço Caporolo-1 foi perfurado numa lâmina de água de 1.235 metros e atingiu uma profundidade total de 5.508 metros. Os resultados do teste deste poço indicaram um fluxo máximo de 3 mil barris de petróleo por dia, através de um estrangulador de fluxo de 36/64 polegadas, informou a Sonangol em comunicado.
A Sonangol E.P. é a concessionária nacional e a Maersk Oil Angola A/S é o operador do Bloco16 com 65% de participação, tendo como parceiros a Sonangol P&P (20%) e a Odebrecht Oil & Gas Angola Ltd (15%), explicou a petrolífera.
Em julho, começou a produção da fase 1 do projeto Satélites do Kizomba, no Bloco 15 do offshore de Angola, com previsão de produzir 100 mil barris de petróleo por dia, segundo a Sonangol e a Esso Exploration Angola.
Com a fase 1, vai aumentar a produção dos campos Mavacola e Clochas, no Bloco 15, a 135 quilômetros da costa angolana, e uma profundidade de água de 1.380m, informou a Sonangol. Mavacola e Clochas produzem mais de 500 mil barris de petróleo por dia.
A Esso Exploration Angola (Block 15) Limited é o operador da Concessão do Bloco 15 com 40% de participação e tem como associados a BP Exploration (Angola) Limited (26,67%), ENI Angola Exploration B.V. (20%) e a Statoil Angola Block 15 AS (13,33%). A Sonangol E.P. é a Concessionária.
Descobertas no pré-sal
Em janeiro, a Sonangol anunciou a primeira descoberta de petróleo no pré-sal angolano, no poço de exploração Azul-1, localizado em águas profundas do Bloco 23 da Bacia do Kwanza.
O poço foi perfurado numa lâmina de água de 923 metros e atingiu a profundidade final de 5.334 metros, segundo a Sonangol. Análises preliminares indicaram uma capacidade de fluxo potencial superior a 3 mil barris de petróleo ao dia.
A Sonangol E.P. é a concessionária do bloco. A Maersk Oil & Gas (Angola), como operador do Bloco 23, detém (50%) de participação, a Svenska (30%) e a Sonangol P&P (20%).