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Petróleo opera em queda, após fechamento de refinarias no Texas por tempestade

Dow Jones Newswires, 30/08/2017
30/08/2017 16:49
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Os contratos futuros de petróleo recuavam na manhã desta quarta-feira, enquanto os futuros de gasolina avançavam, após a tempestade tropical Harvey causar enchentes no Texas e prejudicar a capacidade de refino dos Estados Unidos, o que gera temores de falta de combustível. O contrato futuro benchmark de gasolina operava em alta de quase 2%, a US$ 1,60 o galão, na New York Mercantile Exchange (Nymex), após fechar na terça-feira perto da máxima em dois anos.

Às 8h22 (de Brasília), o petróleo WTI para outubro caía 0,62%, a US$ 46,15 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para novembro tinha baixa de 0,41%, a US$ 51,45 o barril, na ICE.

O fechamento de refinarias pelo Texas significa que os estoques de petróleo devem aumentar, já que isso reduz a capacidade delas de processar o óleo. Esse fato tem pressionado os preços do petróleo, enquanto a gasolina e outros produtos refinados têm avançado, diante dos temores de falta de combustível no país.

O Harvey, que atingiu o território dos EUA inicialmente na sexta-feira, como furacão, continua a ser o "fator dominante" nos mercados, segundo Iain Reid, diretor de pesquisa europeia de petróleo e gás do Macquarie Group.

A maior refinaria dos EUA, operada pela gigante da Arábia Saudita Saudi Aramco em Port Arthur, no Texas, informou no fim da terça-feira que reduziu sua taxa de produção a 40% da capacidade. Entre as companhias listadas, a Exxon Mobil foi a mais afetada, com 20% de sua capacidade de refino prejudicada, afirmou Reid.

Há a previsão de mais fortes chuvas no restante da semana nos EUA, portanto deve levar um tempo até que as operações possam voltar ao normal, segundo Stephen Brennock, analista da corretora PVM Oil Associates. Com isso, refinarias americanas no Meio-Oeste e na Costa Leste buscam aumentar seus lucros e compensar a lacuna deixada pelas refinarias da Costa do Golfo, segundo a consultoria JBC Energy.

Nesse quadro, o mercado em grande medida não deu atenção ao relatório de ontem do American Petroleum Institute (API, uma associação de refinarias), que mostrou queda de 5,8 milhões de barris nos estoques de petróleo dos EUA na última semana. Analistas aguardam o dado oficial do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês), que sai às 11h30.

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