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Petróleo opera em alta com dados do API e ameaça de greve na Noruega

Dow Jones Newswires 29/06/2016
29/06/2016 12:41
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Os futuros de petróleo operam em alta nesta manhã, mantendo a tendência vista durante a madrugada, após dados favoráveis do American Petroleum Institute (API) sobre estoques dos EUA e em meio à ameaça de uma greve de trabalhadores da indústria petrolífera norueguesa.

Às 7h49 (de Brasília), o petróleo tipo Brent para agosto subia 1,13% na IntercontinentalExchange (ICE), a US$ 49,13 por barril, enquanto o WTI para o mesmo mês avançava 1,25% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 48,45 por barril.

Ontem à tarde, a associação de refinarias conhecida como API estimou que o volume de petróleo bruto estocado nos EUA diminuiu 3,9 milhões de barris na semana passada. No fim da manhã, os investidores vão acompanhar o levantamento oficial, divulgado pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano. A previsão é que a pesquisa do DoE, que sai às 11h30 (de Brasília), mostrará queda de 2 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto da última semana.

"A atenção do mercado está agora mais focada nos fundamentos novamente, que indicam um aperto da oferta de petróleo", avaliou o banco alemão Commerzbank em nota.

Também sustenta o petróleo desde ontem a possibilidade de uma greve no setor petrolífero da Noruega, um dos principais produtores da commodity na Europa. Até 7.500 trabalhadores da indústria norueguesa de petróleo e gás ameaçam iniciar uma paralisação no sábado, caso não consigam obter um novo acordo salarial até meia-noite de 1º de julho.

Em maio, a Noruega produziu cerca de 1,96 milhões de barris por dia, representando cerca de 2,1% do resultado mundial, segundo dados da Agência Internacional de Energia (AIE).

Os ganhos nos mercados de petróleo, no entanto, continuam limitados por relatos de que a produção na Nigéria está se recuperando, após o governo local fechar um acordo de cessar-fogo com militantes que atuam na região do Delta do Rio Níger.

Enquanto isso, o choque causado pela decisão do Reino Unido de votar por sua saída da União Europeia, em plebiscito realizado na semana passada, perdeu força e a questão britânica tem agora impacto mais reduzido nas cotações do petróleo.

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