Preços

Petróleo opera em alta, apoiado por menor tensão comercial e de olho na Síria

Dow Jones Newswires, 10/04/2018
10/04/2018 19:46
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O petróleo opera com ganhos nesta terça-feira, diante da menor tensão comercial entre Estados Unidos e China. Além disso, o risco geopolítico no Oriente Médio colabora para apoiar esse mercado.

Às 7h58 (de Brasília), o petróleo WTI maio avançava 1,31%, a US$ 64,25 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para junho subia 1,37%, a US$ 69,59 o barril, na ICE.

No fim da semana passada, os contratos recuaram cerca de 2%, fechando sua pior semana em dois meses, após os EUA ameaçarem impor novas tarifas a importações chinesas e Pequim responder na mesma moeda. Mas os preços começaram a se recuperar na segunda-feira, após autoridades dos dois lados reduzirem a retórica. O presidente chinês, Xi Jinping, prometeu em discurso que será "ampliado significativamente" o acesso de estrangeiros ao mercado interno do país.

Ao mesmo tempo, a escalada de tensões na Síria após um ataque com supostas armas químicas impulsionou a preocupação de que novos conflitos no Oriente Médio poderiam conter a produção de petróleo e pressionar os estoques globais. A crescente expectativa de que os EUA possam retomar sanções econômicas contra o Irã, prejudicando a indústria petroleira local, também contribui para o risco geopolítico e tem apoiado os preços nas últimas semanas.

Alguns analistas afirmam que o risco geopolítico de fato voltou a levar os contratos para cima. Já Thomas Pugh, da Capital Economics, adverte que, caso as tensões no Oriente Médio arrefeçam, mais tarifas podem ser impostas ou os estoques dos EUA podem aumentar, o que prejudicaria o sentimento do consumidor e derrubaria os preços mais do que o previsto atualmente pelo próprio economista.

Agentes do mercado ainda aguardam nesta semana os relatórios mensais sobre o setor da Agência Internacional de Energia (AIE) e da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Hoje, às 17h, o American Petroleum Institute (API) divulga seu relatório sobre estoques da commodity nos EUA na última semana, uma prévia do dado oficial de amanhã.

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