Preços

Petróleo mantém movimento negativo, com realização de lucros após rali recente

Dow Jones Newswires, 20/10/2017
20/10/2017 10:52
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Os contratos futuros do petróleo operam em baixa nesta sexta-feira, após atingirem nesta semana a máxima em três semanas. Investidores continuam, porém, a avaliar os potenciais impactos dos riscos geopolíticos para a oferta global da commodity. Além disso, o dólar mais forte pressiona os contratos.

Às 8h56 (de Brasília), o petróleo WTI para novembro caía 0,78%, a US$ 51,11 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para dezembro tinha queda de 0,49%, a US$ 56,95 o barril, na ICE.

"Nós temos visto um rali razoável, mas provavelmente começamos a notar o topo de seu alcance", comentou Michael Hewson, analista-chefe de mercado da corretora CMC Markets UK.

Os preços do petróleo ainda estão próximos de suas máximas neste ano. Investidores temem, porém, que esse patamar possa levar produtores de xisto dos EUA a retomar seus trabalhos, disse Hewson. Isso exacerbaria o excesso de oferta global e minaria o frágil reequilíbrio em andamento, segundo analistas.

Os preços do petróleo subiram anteriormente nesta semana após confrontos entre tropas do Iraque e forças da região semiautônoma curda. Os curdos votaram no fim do mês passado a favor da separação do país, em um controverso plebiscito. Bagdá e outros países, porém, recusam-se a aceitar essa possibilidade.

A oferta que passa pela Turquia de petróleo do Curdistão, no norte iraquiano, recuou para cerca de 196 mil barris por dia na quinta-feira, dos usuais cerca de 600 mil barris por dia, segundo o banco holandês ING Group. "Uma prolongada queda nessa oferta poderia afetar o mercado de petróleo na Europa", comentaram os analistas do ING.

No câmbio, o dólar está em geral mais forte nesta manhã, o que torna o petróleo mais caro para os detentores de outras moedas e contém a demanda.

Enquanto isso, o secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Mohammed Barkindo, afirmou na quinta-feira que não há dúvida de que o mercado da commodity se reequilibra, "em um ritmo acelerado". Em Londres, Barkindo insistiu que o esforço do cartel para cortar a produção global mostra resultados.

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