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Petróleo leve começará a ser produzido no campo de Golfinho a partir de maio

O FPSO Capixaba chega à Baía de Vitória nesta terça-feira (04/04). A unidade será instalada no campo de Golfinho, no norte da Bacia do Espírito Santo e vai processar 100 mil barris diários de óleo leve.

Redação
04/04/2006 03:00
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O FPSO Capixaba, a maior unidade de produção do Espírito Santo, chega nesta terça-feira (04/04) à Baía de Vitória. Após o período de vistoria, de 6 a 10 dias, a unidade será instalada no campo de Golfinho, onde vai produzir petróleo leve de 28 a 40 graus API.

O navio - plataforma do tipo FPSO tem capacidade de processar 100 mil barris de petróleo por dia e 3,5 milhões de m³ diários de gás natural. O início da produção está programada para o mês de maio e o pico de produção, segundo informa a Petrobras, deverá ser atingido no final do ano.

Na baía de Vitória, a unidade passará pela vistoria dos órgãos competentes e será feita a ativação do sistema de comunicação. Já no campo de Golfinho serão instaladas nove linhas de ancoragem e a interligação com o primeiro poço produtor. Inicialmente serão feitos ajustes de parâmetros de controle da planta de processo do navio e após os ajustes, outros cinco poços produtores e dois injetores serão interligados ao longo do ano.

O FPSO foi afretado da empresa SBM, com sede em Mônaco, e resulta da conversão do navio Stena Congress realizada no Estaleiro Keppel, em Cingapura. Tem 345 metros de comprimento (cerca de 3 campos oficiais de futebol), 27 metros de altura entre a quilha e o convés principal e 127 metros de altura entre a quilha e o topo do queimador, o equivalente a um
edifício de 40 andares.

O campo

O campo de Golfinho está localizado no antigo bloco exploratório BES-100, no litoral Norte do Espírito Santo, descoberto em julho de 2003 com o poço 1-ESS-123, em lâmina d’água de 1.340 metros. O campo produz óleo leve de 28 a 40 graus API.

Após a descoberta, a Companhia iniciou o Plano de Avaliação da área, com a perfuração de novos poços exploratórios, cujos resultados se mostraram amplamente satisfatórios, justificando a declaração de comercialidade do campo em janeiro de 2004.

"Com a entrada em produção do campo de Golfinho, o Brasil diminuirá a importação de petróleo leve, contribuindo para a auto-suficiência sustentável na produção de petróleo brasileiro", argumenta a Petrobras.

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