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Petróleo fecha a US$ 79,97 na máxima em sete semanas

Os contratos futuros de petróleo fecharam no maior nível em sete semanas, ajudados por dados econômicos melhores do que o esperado nos EUA e ainda sob a influência da queda nos estoques divulgada ontem pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês).

Redação/ Agências
01/10/2010 13:12
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Os contratos futuros de petróleo fecharam no maior nível em sete semanas, ajudados por dados econômicos melhores do que o esperado nos EUA e ainda sob a influência da queda nos estoques divulgada ontem pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês).


Os contratos de petróleo com entrega para novembro ganharam US$ 2,11 (2,71%), fechando a US$ 79,97 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o maior nível desde 10 de agosto. O contrato chegou a ultrapassar brevemente a marca de US$ 80 o barril durante a sessão. Na plataforma ICE, o petróleo do tipo Brent com entrega para novembro fechou com alta de US$ 1,54 (1,91%), a US$ 82,31 o barril.


"Os investidores estão um pouco mais altistas", disse Chris Barber, analista da Energy Security Analysis. Segundo ele, dados econômicos melhores do que o esperado divulgados hoje elevaram levemente as expectativas sobre a demanda por energia nos EUA.


O Departamento do Comércio revisou em leve alta o PIB dos EUA no segundo trimestre, para expansão anual de 1,7%, ante estimativa anterior de 1,6%. Já um relatório do Departamento do Trabalho mostrou que o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedidos de auxílio-desemprego na semana encerrada no dia 25 teve uma queda de 16 mil, superando as expectativas dos analistas, de redução de 5 mil.


Os dados servem como um indício para o relatório do Instituto para Gestão de Oferta (ISM) sobre a atividade industrial nos EUA, que será divulgado amanhã. Um fortalecimento no setor industrial, que é um grande consumidor de petróleo, alimentaria a visão de que a demanda pela commodity está melhorando solidamente. "Se nós tivermos dados decentes sobre a atividade manufatureira, podemos ter um impulso", disse Matt Smith, analista da Summit Energy.


O aumento do petróleo hoje também se deve, em parte, aos dados divulgados ontem pelo DoE, que mostraram uma redução maior do que o esperado nos estoques da commodity e seus derivados, espalhando esperanças de uma queda no enorme excesso de oferta. "A oscilação de hoje é um pouco uma continuação do rali de ontem", comentou Smith.


O DoE informou que os estoques de petróleo bruto tiveram uma redução de 475 mil barris, superando a expectativa, de queda de 300 mil barris. A queda nos estoques de gasolina e destilados, categoria que inclui óleo para aquecimento e diesel, surpreendeu os analistas, que esperavam alta.


Os receios sobre os altos estoques têm prejudicado o petróleo e imposto um teto sobre qualquer alta dos preços. Mas, após a redução anunciada ontem, os investidores estão procurando por sinais macroeconômicos para prever se a demanda será capaz de reduzir o excesso de oferta e tirar o petróleo da faixa entre US$ 70 e US$ 80 o barril, na qual está preso nos últimos meses.
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