O contrato do petróleo negociado na Nymex fechou ontem no maior patamar em uma semana.
Redação/ Agências
Os contratos futuros do petróleo operam em queda devido ao fortalecimento do dólar e dados mistos dos estoques dos EUA, embora tenham sem aproximado das máximas em muitos meses. O mercado do petróleo também está absorvendo os comentários do presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, e do relatório dos estoques, ontem, o que não permitiu que os contratos negociados em Londres e em Nova York avançassem na sessão anterior, afirmaram analistas da PVM em nota para clientes.
O contrato do petróleo negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou ontem no maior patamar em uma semana - apenas alguns centavos de dólar abaixo do recorde de fechamento em março do ano passado - à medida que os preços subiram devido a queda muito maior que a esperada dos estoques de petróleo nos EUA. O declínio dos estoques veio em um momento no qual as refinarias do país, o maior consumidor de petróleo do mundo, elevaram a produção para o nível mais alto desde 2005.
O sentimento foi afetado também pela forte alta dos estoques de gasolina, que contrariou as expectativas de um declínio e indicou uma demanda fraca durante o pico da estação de verão nos EUA.
Além disso, o Bernanke reassegurou aos mercados ontem que o banco central americano estava mantendo a política monetária relaxada. Isso deu apoio ao dólar, o que pesou nos preços do petróleo, que é negociado na moeda americana.
Às 7h45 (de Brasília), o contrato do petróleo para agosto recuava 0,20%, para 106,27 o barril, na Nymex. O contrato do petróleo Brent para setembro ceda 0,39%, para 108,19 o barril, na plataforma ICE, em Londres.
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