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Petrobras vai afretar mais dois navios plataforma para operar na Bacia de Campos

Os dois contratos ultrapassam US$ 1,2 bilhão e compreendem o afretamento de um FPSO para o desenvolvimento campo de Espadarte e um FSO para escoamento da produção de Roncador e Marlim Leste e Sul.


26/07/2005 03:00
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A Petrobras encaminhou duas cartas de intenção à empresa MODEC Inc, para afretamento de dosi navios plataforma. Um do tipo FPSO (sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo) e outro FSO (sistema flutuante de armazenamento e transferência de óleo). Os dois sistemas vão operar na plataforma continental da Bacia de Campos. O FPSO será destinado ao projeto de desenvolvimento da  produção das áreas dos poços RJS-409 e RJS-415, situadas ao sul do campo de Espadarte e o FSO será destinado ao Plano Diretor de Escoamento e Tratamento de Óleo – PDET.
O FPSO será contratado na modalidade de afretamento e operação por um prazo de oito anos,  podendo estender-se por mais quatro. O valor do contrato será da ordem de US$ 501 milhões. Terá capacidade para produzir 100 mil barris de petróleo por  dia, com densidade de 20º a 22º API (American  Petroleum  Institute) e armazenar 1,6 milhão de barris de petróleo. O sistema ficará posicionado em lâmina d’água de 1.350 metros na Bacia de Campos. A conversão do navio em FPSO será em Cingapura. A chegada à Bacia de Campos está prevista para o último quadrimestre de 2006 e o primeiro óleo deverá ser produzido no primeiro semestre de 2007.
O outro sistema, um FSO, será utilizado para o escoamento dos campos de Roncador, Marlim Leste e Marlim Sul através das Unidades P-51, P-52, P-53, P-55 e a Unidade Estacionária de Produção - UEP, do Módulo 4 do campo de Roncador, permanecendo conectado à Plataforma de Rebombeio PRA-1. O FSO terá capacidade para armazenar mais de 2.100.000 barris de óleo e será instalado em lâmina d’água de 95 metros. Os contratos de afretamento e serviço, a serem firmados por um prazo de 20 anos, são da ordem de US$ 730 milhões. O FSO será convertido em Cingapura e deverá chegar ao Brasil em dezembro de 2006.
Segundo informa a empresa, a entrada em operação dessas Unidades irá garantir escoamento do óleo dos campos de Roncador, Marlim Leste e Marlim Sul e contribuir para a Petrobras alcançar as metas traçadas em seu Plano Estratégico, garantindo o contínuo aumento da produção e a superação dos contínuos recordes já estabelecidos este ano.

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