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Petrobras terá primeira fábrica de cascos para plataformas do mundo

Aproveitando a visita do presidente Lula a Rio Grande (RS), o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, anunciou hoje (03/04), que a estatal será a primeira fabricante de cascos de plataformas do tipo FPSO (sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de petról

Agência Petrobras
03/04/2008 19:16
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Aproveitando a visita do presidente Lula a Rio Grande (RS), o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, anunciou hoje (03/04), que a estatal será a primeira fabricante de cascos de plataformas do tipo FPSO (sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo) em série do mundo, reduzindo custos e elevando a escala de produção. “Por isso o dique-seco de Rio Grande é tão importante para o futuro da indústria de petróleo brasileira”, frisou Gabrielli.

 

Atualmente, a construção de cascos de plataformas depende de compras de cascos de navios usados, geralmente oriundos do exterior, que passam por uma adaptação nos estaleiros. Segundo Gabrielli, o empreendimento vai gerar cerca de 3 mil empregos diretos e aumentará a presença de conteúdo nacional (contratação de bens e materiais produzidos no Brasil). Os investimentos, de acordo com o presidente da companhia, dependerão dos resultados das licitações e do volume da produção.

 

Primeiro dique no Brasil a oferecer condições para o compartilhamento simultâneo de obras de construção, conversão e/ou reparo de emergência de plataformas de produção e de perfuração, o dique-seco de Rio Grande tem conclusão prevista para fevereiro de 2009. Atualmente, o empreendimento gera cerca de mil empregos diretos. Com o crescimento do volume das obras, esse número deverá chegar a 1.500 postos de trabalho a partir de julho. O investimento é de R$ 439 milhões.

 

A infra-estrutura em Rio Grande compreende uma área de aproximadamente 500 mil metros quadrados, o dique-seco terá 350 x 130 metros de área e profundidade de 14 metros, permitindo a construção de qualquer tipo de plataforma. No local, estão em construção oficinas para processamento de até 12 mil toneladas de aço por ano e dois cais de acabamento, sendo um de 150 e outro de 350 metros de comprimento.

 

Em abril, será instalado o pórtico, principal equipamento do dique-seco, uma estrutura de aço de 130 metros de vão livre com 80 metros de altura que permitirá o levantamento de cargas de até 600 toneladas dentro do dique. O projeto inclui ainda dois pátios para construção de módulos offshore com aproximadamente 100 mil metros quadrados cada um.

 

A primeira plataforma construída no dique-seco será a P-55, cujas obras começarão ainda em 2008, com término previsto para o final de 2011. Nesse período, dependendo do volume dos trabalhos, poderão ser gerados até 3.500 empregos diretos.

 

Com a construção do dique-seco, a Petrobras atingirá os principais objetivos do projeto: transformar Rio Grande num Pólo Naval e revitalizar a indústria local de bens e serviços. Essa estratégia de incentivo à construção naval e offshore no Brasil segue a orientação governamental e os objetivos do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp).

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