Pesquisa e Desenvolvimento
    
    Foram 180 projetos para desenvolvimento conjunto de tecnologias.
Agência PetrobrasDe 2006 até o final de 2014, a  Petrobras, uma das principais investidoras globais em pesquisa e  desenvolvimento, realizou mais de 300 convênios com universidades e  centros de pesquisa de referência no mundo inteiro. Essas parcerias com  instituições de ensino, que englobam universidades de 15 países, têm por  objetivo viabilizar o desenvolvimento recíproco de conhecimento e  tecnologia, gerando benefícios mútuos.
Em uma dessas frentes, a  Petrobras, junto com as demais operadoras de grande porte em Exploração e  Produção, é afiliada ao Stanford Project on Deepwater Depositional  Systems (SPODDS), programa de pesquisa da Universidade de Stanford  (Estados Unidos) voltado para o estudo de depósitos de águas profundas.  Nele, há um projeto dedicado a investigações sobre reservatórios, que  ocorrem em diferentes contextos geológicos do mundo, similares aos dos  campos de Marlim, Albacora e Roncador. Esse estudo, que permite uma  visão comparativa de várias ocorrências estudadas, é fundamental tanto  na etapa exploratória quanto na fase de desenvolvimento da produção.
Outro  destaque é a parceria, iniciada em 2011, entre a Petrobras e o  Instituto Francês de Petróleo, para desenvolvimento de um software de  simulação de reservatórios. Focado nas necessidades apresentadas pelos  profissionais da Petrobras, o software é, até o momento, a melhor  ferramenta existente para esse fim e continua sendo aprimorada.
Parcerias com empresas
No  modelo de parcerias com empresas, a Petrobras contabilizou, entre 2006 e  2014, 180 projetos para desenvolvimento conjunto de tecnologias, os  chamados Joint Industry Project (JIP) ou projetos multiclientes.
Um  exemplo bem sucedido é o programa DeepStar, coordenado pela Chevron com  participação da Petrobras desde o início, há 22 anos. O programa  promoveu o surgimento de novos produtos para uso da indústria  petrolífera, como novas interfaces para ROVs (Veículo Submarino Operado  Remotamente), além de viabilizar processos de qualificação para  equipamentos submarinos, softwares de controle de poços e tecnologias de  perfuração. Na fase atual, o DeepStar tem como foco a identificação e o  desenvolvimento de métodos para perfuração, produção e transporte de  hidrocarbonetos em águas ultraprofundas. O programa avalia novas  tecnologias de redução de riscos associadas ao escoamento dos fluidos  produzidos e à otimização das condições de produção. Também desenvolve  técnicas para entender e avançar na confiabilidade dos sistemas  submarinos; sistemas de injeção de água do mar dessalinizada e  bombeamento submarino, que reduzem os custos de desenvolvimento ou  viabilizam a produção em regiões mais distantes das plataformas.
Já  o projeto CO2 Capture Project (CCP), coordenado pela BP com a  participação da Petrobras, tem como foco o desenvolvimento de  tecnologias de captura e armazenamento de CO2. Ao longo das três fases  do projeto, que teve início em 2000, diversas tecnologias foram  testadas. Entre elas, está a de oxicombustão aplicada às unidades de  craqueamento catalítico fluido (FCC) das refinarias. A oxicombustão  utiliza oxigênio puro em substituição ao ar para promover a captura de  CO2 e as unidades de sigla FCC são responsáveis pela transformação de  óleos pesados em derivados de petróleo mais leves, como gasolina e gás  liquefeito de petróleo (GLP). Dentro do projeto, a Petrobras, como líder  desse desenvolvimento, construiu e instalou o módulo de oxicombustão em  uma unidade piloto de FCC da SIX (Unidade de Industrialização de  Xisto), em São Mateus do Sul (PR). Os testes realizados permitiram gerar  uma corrente com alto teor de CO2, pronto para captura. O trabalho é  pioneiro mundialmente e tem potencial para reduzir as emissões dentro de  uma refinaria em até 30%, com custo menor e mais eficiência. Outro  benefício do módulo de oxicombustão foi o ganho em flexibilidade  operacional do FCC, com possibilidade de aumento da conversão geral da  unidade ou da quantidade de carga processada.
Essas e outras iniciativas resultantes da parceria entre a Petrobras e sua rede de colaboradores ao redor do mundo contribuem para impulsionar as atividades de Pesquisa e Desenvolvimento da companhia. Elas fazem parte da estratégia para alinhar as necessidades da Petrobras e as competências das parceiras, visando atender aos desafios tecnológicos presentes no Plano de Negócios e Gestão e no Planejamento Estratégico da companhia.
        
            
        
            
        
        
            
                
    
        
            
        
            
        
        
            
    
        
                
            
        
        
        
        
            
        
            
        
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