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A Petrobras planeja lançar novamento uma licitação para construir na região amazônica o duto de gás natural Urucu-Manaus, de 650 km e no valor de US$ 1, 2 bilhões, disse à imprensa, na terça-feira (16/08) o coordenador de gás e eletricidade da Petrobras para a região norte, Eduardo Backsmann.
A Petrobras rejeito a oferta inicial de um consórcio local porque o preço era muito alto. "O preço inicial que ofereceu o consórcio era quatro vezes o preço original", comentou Backsmann.
O consórcio estava formado pelas companhias brasileiras de engenharia Odebrecht, Condutos e Technit, entre outras.
A decisão atrasará o início das operações do gasoduto de 10,5 milhões de metros cúbicos por dia (Mm³/d) em seis meses, ao quarto trimestre de 2007, ante a projeção inicial de início para o primeiro semestre de 2007, segundo Backmann.
O consórcio havia oferecido um preço de US$ 38 por metro, montante que não foi aceito poque era significativamente superior ao custo de referência de US$ 15 por metro.
"Agora lançaremos uma licitação internacional", disse Giovanni Paiva, gerente regional da região norte para a empresa de ransportes da Petrobras, a Transpetro, que administrará o gasoduto depois de construído.
A Petrobras espera assinar em setembro os contratos para construir o trecho de 280 km entre o campo Uruco, desde onde se produz o gás, e a localidade de Coari. O adjudicatário do segundo trecho de 370 km, que une Coari a um citygate na refinaria Reman da cidade de Manaus, deveria assinar seus contratos em outubro, acrescentou.
A petroleira já comprou todos os tubos necessários para o gasoduto ao fabricante brasileiro de tubos Cinfab-Tenaris.
O trecho Urucu-Coari terá um diâmetro de 10 polegadas e se situará paralelamente ao atual duto de gás liqüefeito de petróleo (GLP) e a um oleoduto, destacou Paiva.
"Uma vez que o novo gasoduto esteja pronto, se fará a troca: o gasoduto de 18 polegadas transportará gás natural e o de 10 polegadas levará GLP", explicou Paiva
O trecho até Manaus terá um diâmetro de 20 polegadas.
Em março, as forças militares brasileiras começaram a realizar limpezas na selva para permitir que equipes de engenharia viagem em helicópteros para construir o gasoduto. Todo o gasoduto será subterrâneo.
Inicialmente, el gasoduto terá 7,5 Mm³/d, dos quais 5,5Mm³/d abastecerão a plantas elétricas que operam a gás na cidade de Manaus. O resto do gás venderá o distribuidor do estado do Amazonas Cigas.
Urucu atualmente produz 10Mm³/d de gás dos quais um 20% se usa para introduzir GLP e abastecer a plantas de processamento de gás. O resto se reinjeta no sólo, devido à falta de um mercado cercano.
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