A Refinaria Henrique Lage - Revap, Unidade de Negócios da Petrobras localizada em São José dos Campos, começou a processar a sua primeira carga de petróleo extraída da camada pré-sal da área de Tupi, na Bacia de Santos. Foram recebidos 42 mil metros cúbicos (264 mil barris) de petróleo que
A Refinaria Henrique Lage - Revap, Unidade de Negócios da Petrobras localizada em São José dos Campos, começou a processar a sua primeira carga de petróleo extraída da camada pré-sal da área de Tupi, na Bacia de Santos. Foram recebidos 42 mil metros cúbicos (264 mil barris) de petróleo que serão processados em duas campanhas.
O petróleo de Tupi é classificado como parafínico e de acordo com o fator de caracterização do Bureau of Mine, com grau API de 29,2 equivalente a uma densidade de 0,877. Quanto ao teor de enxofre, este petróleo é classificado como de baixo teor - quanto menor, mais fácil o atendimento às especificações futuras, cada vez mais rígidas para todos os derivados e principalmente nafta e diesel. Além disso, o petróleo do Campo de Tupi tem baixa acidez naftênica e boa rentabilidade, pois não gera óleo combustível que é o produto de menor valor agregado.
O reservatório de Tupi está a mais de 3.000 metros sob o fundo do mar, abaixo de 2.000 metros de sal, em águas onde a profundidade é de 2.140 metros e a uma distância de 300 km do litoral paulista. Dentro deste contexto, Tupi representa uma nova realidade para o Brasil e para a Petrobras. Os volumes recuperáveis da área de Tupi estão estimados entre 5 e 8 bilhões de barris de petróleo do tipo alta qualidade, ou seja petróleo leve, além de gás natural.
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