Este ano, sete unidades entrarão em produção.
Diário do Nordeste
Apesar das duas últimas quedas consecutivas de produção (janeiro e fevereiro de 2013), a Petrobras prevê para este ano a entrada de sete grandes plataformas produtoras de petróleo, o maior número da sua história em um mesmo exercício, que vão garantir pelo menos a repetição do volume produzido no ano passado.
Ao mesmo tempo em que as empresas petrolíferas aumentam a produção com novos campos, antigos campos vão se esgotando, reduzindo o impacto do volume adicional produzido na produção total. Em 2012, a empresa registrou média de 2,032 milhões de barris diários, sendo 7% da produção do pré-sal, mas este ano a média até fevereiro está em 1,943 milhão de barris diários. "Pela primeira vez a Petrobras está colocando sete plataformas em operação no mesmo ano", anunciou a presidente da companhia, Graça Foster, durante apresentação do Plano de Negócios 2013-2017 a cerca de 500 empresários reunidos na Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro). Em outubro, a Petrobras completa 60 anos.
Retração inicial
A queda nos dois primeiros meses foi explicada pelo diretor de Exploração e Produção, José Formigli, pelas paradas programadas nas plataformas, o que irá continuar em março. Ele disse porém que com a entrada das novas plataformas ao longo do ano, a produção começará a subir futuramente. Das sete plataformas previstas para este ano, três já entraram em operação: Cidade São Paulo, no campo de Sapinhoá (pré-sal da bacia de Santos); Cidade Itajaí, no campo de Baúna (pós-sal da bacia de Santos); e Cidade Paraty, Lula Nordeste (pré-sal da bacia de Santos), que encontra-se em processo de instalação.
Estão previstas ainda para este ano a entrada em operação da plataforma P-63, no campo de Papa-Terra (bacia de Campos), em julho; P-55 para o campo Roncador III (bacia de Campos), em setembro; P-58 para o norte do Parque das Baleias (bacia de Campos), antecipado para novembro; e P-61 também para o campo de Papa-Terra, em dezembro. A previsão da Petrobras é de que em 2013 a produção gire em torno dos 2 milhões de barris diários, com percentual de erro de 2% para baixo ou para cima. Para 2016, a previsão é de que esse volume suba para 2,5 milhões diários e, em 2017 para 2,75 milhões diários, sendo 42% a fatia no pré-sal.
Previsão
Em 2020, a empresa espera estar produzindo 4,2 milhões de barris de petróleo por dia, com predominância do petróleo explorado na região do pré-sal (50%). Trinta e oito novas unidades de produção estão previstas para entrar em operação no período entre 2013 e 2020.
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