Indústria Naval

Petrobras possibilita retomada do estaleiro Inhaúma após 10 anos inativo

Agência Petrobras
31/07/2014 09:51
Petrobras possibilita retomada do estaleiro Inhaúma após 10 anos inativo Imagem: Estaleiro Inhaúma Visualizações: 2677

 

Retomado em agosto de 2012, após dez anos sem projetos, o estaleiro Inhaúma está terminando a conversão do FPSO P-74 (unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás) e já tem programada também a conversão de outros três navios do tipo VLCC (Very Large Crude Carrier) em três cascos de modelos FPSOs que vão operar no campo de Búzios, na área do pré-sal da Cessão Onerosa: P-75, P-76 e P-77.
O antigo estaleiro Ishibrás, que na década de 1980 chegou a ser o estaleiro com a segunda maior carteira de encomendas do mundo na construção de navios, retomou as atividades quando o navio Titan Seema entrou no dique seco para ser convertido no FPSO P-74. A partir daí a conversão da P-74 ficou marcada como a primeira grande obra realizada no Inhaúma após a sua retomada, representando um marco na indústria naval brasileira, já que foi a primeira conversão de um casco dessa natureza feita no país. Atualmente, a P-74 está no dique seco finalizando os serviços de conversão do casco. Após esta fase, ficará atracada no cais 1 para que sejam executadas as atividades de acabamento.
O Titan Seena era um cargueiro do tipo VLCC (Very Large Crude Carrier), termo que designa os navios petroleiros com capacidade de carga ente 200 e 320 mil toneladas de porte bruto. A conversão inclui o reforço estrutural do casco; a construção de novos módulos de acomodação com capacidade para 110 pessoas; a substituição integral dos equipamentos originais, além da fabricação e instalação de 13 mil toneladas de estruturas novas necessárias para suporte dos módulos, das linhas de produção e do novo sistema de ancoragem, entre outros.
A P-74 será também o primeiro FPSO com destino aos campos da Cessão Onerosa, no pré-sal na Bacia de Santos. Na Cessão Onerosa, implantada em 2010 com a assinatura do Novo Marco Regulatório do Petróleo, foram cedidas onerosamente à Petrobras o direito de explorar e produzir petróleo e gás natural em áreas não licitadas do pré-sal, até o limite de cinco bilhões de barris de óleo equivalente. Em junho deste ano, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou a contratação direta da Petrobras para produção do volume excedente aos 5 bilhões de barris, sob o regime de partilha, em quatro áreas do pré-sal – Búzios, Entorno de Iara, Florim e Nordeste de Tupi. 
Cada uma das quatro plataformas encomendadas no estaleiro Inhaúma tem capacidade para produzir 150 mil barris de petróleo por dia. O conteúdo local previsto em contrato para cada um dos quatro cascos é de 70%. Conteúdo local é uma determinação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de que os bens e serviços usados na construção de uma unidade dessas sejam, em grande parte, de origem nacional e não importados.
Inhaúma
Na década de 80, o estaleiro Inhaúma, que possui uma área total de 320 mil m2, construiu os maiores navios feitos no Brasil – Docefjord e Tijuca, com 313 mil toneladas. No entanto, no final dos anos 80 e nos anos 90, com a decadência da indústria naval, o estaleiro acabou sendo abandonado e deteriorou-se durante mais de uma década sem atividades. Para atender às crescentes demandas provenientes da descoberta do pré-sal, a Petrobras arrendou o estaleiro da Companhia Brasileira de Diques em junho de 2010 e assumiu a sua gestão por um período de 20 anos. Assim, teve início a reforma e a reconstrução de importantes instalações como, por exemplo, o dique seco, que, após um conjunto de obras de recuperação, encontra-se novamente em condições de uso. As empresas contratadas para executar as obras fizeram a revitalização nos dois cais, a recuperação das oficinas de tubulação, estruturas e pintura, prédios de administração, refeitório, vestiário e redes de utilidades (eletricidade, gases, água e esgoto). O estaleiro Inhaúma fica no bairro do Caju, Zona Portuária do Rio de Janeiro.

Retomado em agosto de 2012, após dez anos sem projetos, o estaleiro Inhaúma está terminando a conversão do FPSO P-74 (unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás) e já tem programada também a conversão de outros três navios do tipo VLCC (Very Large Crude Carrier) em três cascos de modelos FPSOs que vão operar no campo de Búzios, na área do pré-sal da Cessão Onerosa: P-75, P-76 e P-77.

O antigo estaleiro Ishibrás, que na década de 1980 chegou a ser o estaleiro com a segunda maior carteira de encomendas do mundo na construção de navios, retomou as atividades quando o navio Titan Seema entrou no dique seco para ser convertido no FPSO P-74. A partir daí a conversão da P-74 ficou marcada como a primeira grande obra realizada no Inhaúma após a sua retomada, representando um marco na indústria naval brasileira, já que foi a primeira conversão de um casco dessa natureza feita no país. Atualmente, a P-74 está no dique seco finalizando os serviços de conversão do casco. Após esta fase, ficará atracada no cais 1 para que sejam executadas as atividades de acabamento.

O Titan Seena era um cargueiro do tipo VLCC (Very Large Crude Carrier), termo que designa os navios petroleiros com capacidade de carga ente 200 e 320 mil toneladas de porte bruto. A conversão inclui o reforço estrutural do casco; a construção de novos módulos de acomodação com capacidade para 110 pessoas; a substituição integral dos equipamentos originais, além da fabricação e instalação de 13 mil toneladas de estruturas novas necessárias para suporte dos módulos, das linhas de produção e do novo sistema de ancoragem, entre outros.

A P-74 será também o primeiro FPSO com destino aos campos da Cessão Onerosa, no pré-sal na Bacia de Santos. Na Cessão Onerosa, implantada em 2010 com a assinatura do Novo Marco Regulatório do Petróleo, foram cedidas onerosamente à Petrobras o direito de explorar e produzir petróleo e gás natural em áreas não licitadas do pré-sal, até o limite de cinco bilhões de barris de óleo equivalente. Em junho deste ano, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou a contratação direta da Petrobras para produção do volume excedente aos 5 bilhões de barris, sob o regime de partilha, em quatro áreas do pré-sal – Búzios, Entorno de Iara, Florim e Nordeste de Tupi. 

Cada uma das quatro plataformas encomendadas no estaleiro Inhaúma tem capacidade para produzir 150 mil barris de petróleo por dia. O conteúdo local previsto em contrato para cada um dos quatro cascos é de 70%. Conteúdo local é uma determinação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de que os bens e serviços usados na construção de uma unidade dessas sejam, em grande parte, de origem nacional e não importados.

Inhaúma

Na década de 80, o estaleiro Inhaúma, que possui uma área total de 320 mil m2, construiu os maiores navios feitos no Brasil – Docefjord e Tijuca, com 313 mil toneladas.

No entanto, no final dos anos 80 e nos anos 90, com a decadência da indústria naval, o estaleiro acabou sendo abandonado e deteriorou-se durante mais de uma década sem atividades.

Para atender às crescentes demandas provenientes da descoberta do pré-sal, a Petrobras arrendou o estaleiro da Companhia Brasileira de Diques em junho de 2010 e assumiu a sua gestão por um período de 20 anos.

Assim, teve início a reforma e a reconstrução de importantes instalações como, por exemplo, o dique seco, que, após um conjunto de obras de recuperação, encontra-se novamente em condições de uso.

As empresas contratadas para executar as obras fizeram a revitalização nos dois cais, a recuperação das oficinas de tubulação, estruturas e pintura, prédios de administração, refeitório, vestiário e redes de utilidades (eletricidade, gases, água e esgoto). O estaleiro Inhaúma fica no bairro do Caju, Zona Portuária do Rio de Janeiro.

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