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Agência BrasilSem se referir especificamente à área do pré-sal, onde a estatal brasileira descobriu recentemente o campo de Júpiter – com potencial ainda desconhecido de produção de gás natural – Graça Foster disse que a experiência é única no mundo.
“Nós temos um mercado flexível aqui dentro (térmico e não-térmico) e estamos trabalhando na otimização dessa infra-estrutura (e aí eu falo do óleo e do gás). E isso implica nós consideramos a possibilidade de termos uma unidade flutuante de GNL (gás natural liquefeito), inclusive para atender ao mercado doméstico”.
A diretora de Gás e Energia da Petrobras lembrou que a estatal já possui dois terminais flutuantes de GNL, que só operam em águas rasas, “e possivelmente terá um terceiro” para o alto-mar , e questionou: “Se eu tenho os navios, terei o gás. Por que é que eu vou buscar o produto lá na Nigéria, no Catar ou sei lá aonde se o gás que é meu está a 300 quilômetros da costa? Eu vou lá, encosto o navio, recolho o gás o trago na condição liquefeita para o mercado doméstico”.
Em sua avaliação, a iniciativa, dará ainda mais flexibilidade ao mercado brasileiro de gás e, em momentos favoráveis do ponto de vista da produção e volume, dará à estatal a possibilidade de atuar no mercado spot.
“Cria-se um mercado doméstico ainda mais flexível. Porque se eu estou em um momento de grandes volumes de gás, porque eu vou parar de produzir o campo? Eu pego o meu navio e vou para o mercado internacional colocar o meu produto”.
Como não existe atualmente em operação em nenhuma parte do mundo uma unidade flexível de GNL offshore (no mar), Graça Foster limitou-se a estimar o investimento necessário para a construção de uma unidade deste tipo, que produza diariamente entre 10 e 20 milhões de metros cúbicos por dia.
“Os números que eu tenho lido variam entre US$ 3,5 a US$ 10 bilhões para liquefazer offshore. Isto seria uma unidade de produção aí em torno de 10 a 20 milhões de metros cúbicos por dia. Mas ela não existe e os valores podem ser meramente especulativos”, admitiu
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