Empresa visa parceria com empresas internacionais.
Agência Petrobras
Os planos para a construção de um centro de excelência para a indústria naval no Brasil foram o destaque da apresentação realizada pelo assessor da presidência da Petrobras para Conteúdo Local e coordenador executivo do Programa Nacional de Mobilização da Indústria do Petróleo (Prominp), Paulo Sergio Rodrigues Alonso, durante evento promovido pela Câmara de Comércio Brasil - Texas (Bratecc), que aconteceu na quarta-feira (8) em Houston - em evento paralelo à Offshore Technology Conference (OTC).
Paulo Alonso ressaltou que, hoje, o maior desafio para alavancar o pré-sal está na indústria naval e nos estaleiros. “O slogan da NASA cabe bem nesta situação ‘Falhar não é uma opção’. Estamos trabalhando junto com os estaleiros para que possamos atender a demanda e manter a agenda definida em nosso Plano de Negócios, eles não podem falhar. Os desafios são muitos para alcançar um benchmark no setor da construção marítima e para isso seria absolutamente essencial a parceria com empresas internacionais e universidades”, concluiu o executivo.
Hoje a média de conteúdo local nas operações de exploração e produção da Petrobras fica entre 55% e 65%. “Para os outros 35% precisamos do apoio das empresas internacionais para conseguir desenvolver nossos projetos, entendemos que a associação com empresas internacionais é a melhor solução para os gargalos tecnológicos, além do trabalho feito em parceria com universidades para alcançar resultados no longo prazo”, explicou.
Paulo Alonso ressaltou o crescimento da demanda de bens e serviços para a indústria naval nos próximos cinco anos. “Todas as contratações da Petrobras são baseadas em padrões internacionais, então sabemos quanto vai custar cada equipamento e serviços dentro do projeto”.
O executivo também destacou a política de conteúdo local da Petrobras, o Prominp, e a importância do crescimento da indústria naval brasileira. “Enquanto a produção de petróleo e gás continua crescendo com o desenvolvimento do pré-sal, as oportunidades de investimentos e parcerias no setor vão continuar a crescer para investidores de toda a cadeia de petróleo. Por conta das operações no pré-sal e pela magnitude do nosso plano de negócios, perspectivas e particularidades da exploração em águas profundas, não podemos usar equipamentos prontos, precisamos desenvolver tecnologia de ponta e os equipamentos para atender essa demanda”, afirmou.
“As empresas internacionais interessadas em se estabelecer no Brasil são bem-vindas e poderão trabalhar em parceria com empresas brasileiras, ou mesmo sozinhas”, concluiu Paulo Alonso.
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