Negócios

Petrobras negocia venda em térmica no Rio

EDF negocia a compra de 10% na termelétrica EDF Norte Fluminense.

Valor Econômico
25/11/2013 12:36
Visualizações: 317 (0) (0) (0) (0)

 

Petrobras negocia venda em térmica no Rio
Segunda, 25 Novembro 2013 08:59
Geral
Imprimir
E-mail
A elétrica francesa EDF negocia a compra da participação de 10% da Petrobras na termelétrica EDF Norte Fluminense, de 760 megawatts (MW) de potência instalada, localizada em Macaé, no Rio de Janeiro. A EDF possui os 90% restantes da usina, único ativo da companhia no Brasil hoje.
"Ela [Petrobras] botou a venda esses 10%. Não teve nenhuma proposta. E nós então estamos negociando essa compra com eles. Seria do nosso interesse", afirmou o diretor Financeiro Administrativo da EDF Norte Fluminense, Carlos Afonso.
Segundo ele, as negociações estão "bastante avançadas" e podem ser concluídas ainda este ano. "Temos de concluir até dezembro porque é o prazo que a Petrobras tem pelo Tribunal de Contas da União", explicou.
A negociação faz parte do programa de desinvestimentos da estatal, que prevê a arrecadação de US$ 9,9 bilhões com vendas de ativos até 2017. A meta, porém, era obter o máximo possível desse valor ainda neste ano.
Procurada, a Petrobras informou que não comenta o assunto.
Segundo Afonso, a EDF também está negociando, junto com a Cemig, a aquisição de uma participação na hidrelétrica de Sinop, de 400 MW, no rio Teles Pires, em Mato Grosso. A concessão da usina, prevista para entrar em operação em 2018, foi arrematada pelo consórcio formado por Chesf, Eletronorte e Alupar em leilão em agosto. A empresa de participações da construtora Alusa, porém, já anunciou que vai se desfazer de sua participação de 51% no empreendimento.
"A Eletrobras está procurando um parceiro. E estamos conversando. Tanto nós como a Cemig estamos conversando com Chesf e Eletronorte para ver se vamos ter, ou não, interesse em entrar no lugar da Alupar", disse o diretor da EDF Norte Fluminense.
A EDF e a Cemig formaram um consórcio para disputar a usina em agosto. Elas, no entanto, perderam para o consórcio do grupo Eletrobras por uma diferença de apenas R$ 0,20 por megawatt-hora (MWh). A oferta vencedora foi de R$ 109,40 por MWh.
Afonso lembrou que, apesar das negociações estarem em curso, qualquer decisão só poderá ser tomada oficialmente após 17 de fevereiro, para quando está prevista a assinatura do contrato de concessão da usina. Pela lei, a composição do consórcio vencedor não pode ser alterada até a assinatura do contrato.
A EDF também está conversando com outras empresas uma possível parceria para disputar a concessão da hidrelétrica de São Manoel, de 700 MW, também no rio Teles Pires. Caso o governo consiga a licença prévia para o empreendimento, ele será incluído no próximo leilão A-5 (que negocia contratos com início de fornecimento em cinco anos), marcado para 13 de dezembro.
Com relação à hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, no Pará, Afonso contou que o estudo de viabilidade técnica e econômica da usina será entregue até o fim do ano para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A EDF faz parte do grupo de nove empresas, liderado pela Eletrobras, responsável pelos estudos técnicos e ambientais do complexo hidrelétrico do Tapajós.
Conforme antecipado pelo Valor em julho, o executivo confirmou que a usina de São Luiz do Tapajós poderá ter a capacidade instalada ampliada, de 6.133 megawatts (MW), planejados inicialmente, para até 8 mil MW. O aumento de capacidade da hidrelétrica é possível a partir da modificação do eixo da usina.
A previsão, segundo o diretor da EDF Norte Fluminense, é que a hidrelétrica seja colocada em leilão é setembro de 2014.
Para o próximo ano, a companhia também pretende incluir nos leilões de energia o projeto da termelétrica a gás natural de Paracambi, no Rio de Janeiro. Com investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhão, a usina terá 550 MW de potência. Há estudos de ampliação da capacidade para 880 MW, o que elevará o custo do projeto para R$ 1,8 bilhão.

A elétrica francesa EDF negocia a compra da participação de 10% da Petrobras na termelétrica EDF Norte Fluminense, de 760 megawatts (MW) de potência instalada, localizada em Macaé, no Rio de Janeiro. A EDF possui os 90% restantes da usina, único ativo da companhia no Brasil hoje.

"Ela [Petrobras] botou a venda esses 10%. Não teve nenhuma proposta. E nós então estamos negociando essa compra com eles. Seria do nosso interesse", afirmou o diretor Financeiro Administrativo da EDF Norte Fluminense, Carlos Afonso.

Segundo ele, as negociações estão "bastante avançadas" e podem ser concluídas ainda este ano. "Temos de concluir até dezembro porque é o prazo que a Petrobras tem pelo Tribunal de Contas da União", explicou.

A negociação faz parte do programa de desinvestimentos da estatal, que prevê a arrecadação de US$ 9,9 bilhões com vendas de ativos até 2017. A meta, porém, era obter o máximo possível desse valor ainda neste ano.


Procurada, a Petrobras informou que não comenta o assunto.

Segundo Afonso, a EDF também está negociando, junto com a Cemig, a aquisição de uma participação na hidrelétrica de Sinop, de 400 MW, no rio Teles Pires, em Mato Grosso. A concessão da usina, prevista para entrar em operação em 2018, foi arrematada pelo consórcio formado por Chesf, Eletronorte e Alupar em leilão em agosto. A empresa de participações da construtora Alusa, porém, já anunciou que vai se desfazer de sua participação de 51% no empreendimento.

"A Eletrobras está procurando um parceiro. E estamos conversando. Tanto nós como a Cemig estamos conversando com Chesf e Eletronorte para ver se vamos ter, ou não, interesse em entrar no lugar da Alupar", disse o diretor da EDF Norte Fluminense.

A EDF e a Cemig formaram um consórcio para disputar a usina em agosto. Elas, no entanto, perderam para o consórcio do grupo Eletrobras por uma diferença de apenas R$ 0,20 por megawatt-hora (MWh). A oferta vencedora foi de R$ 109,40 por MWh.

Afonso lembrou que, apesar das negociações estarem em curso, qualquer decisão só poderá ser tomada oficialmente após 17 de fevereiro, para quando está prevista a assinatura do contrato de concessão da usina. Pela lei, a composição do consórcio vencedor não pode ser alterada até a assinatura do contrato.

A EDF também está conversando com outras empresas uma possível parceria para disputar a concessão da hidrelétrica de São Manoel, de 700 MW, também no rio Teles Pires. Caso o governo consiga a licença prévia para o empreendimento, ele será incluído no próximo leilão A-5 (que negocia contratos com início de fornecimento em cinco anos), marcado para 13 de dezembro.

Com relação à hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, no Pará, Afonso contou que o estudo de viabilidade técnica e econômica da usina será entregue até o fim do ano para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A EDF faz parte do grupo de nove empresas, liderado pela Eletrobras, responsável pelos estudos técnicos e ambientais do complexo hidrelétrico do Tapajós.

Conforme antecipado pelo Valor em julho, o executivo confirmou que a usina de São Luiz do Tapajós poderá ter a capacidade instalada ampliada, de 6.133 megawatts (MW), planejados inicialmente, para até 8 mil MW. O aumento de capacidade da hidrelétrica é possível a partir da modificação do eixo da usina.

A previsão, segundo o diretor da EDF Norte Fluminense, é que a hidrelétrica seja colocada em leilão é setembro de 2014.

Para o próximo ano, a companhia também pretende incluir nos leilões de energia o projeto da termelétrica a gás natural de Paracambi, no Rio de Janeiro. Com investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhão, a usina terá 550 MW de potência. Há estudos de ampliação da capacidade para 880 MW, o que elevará o custo do projeto para R$ 1,8 bilhão.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Hidrogênio
ANP produz relatório sobre o marco legal do hidrogênio d...
06/09/24
ANP
Aprimoramento das resoluções sobre dados digitais de poç...
05/09/24
Onshore
ANP mantém entendimento sobre poços órfãos
05/09/24
ANP
Gás natural: revisão das especificações e controles de q...
05/09/24
ANP
Agenda regulatória 2025-2026 da ANP passará por consulta...
05/09/24
Gás Natural
NTS lança o ConnectGas
05/09/24
Oferta Permanente
Cresce 70% o número de blocos sob contrato na fase de ex...
05/09/24
Energia elétrica
ANEEL aciona bandeira vermelha patamar 1
05/09/24
Energia Elétrica
ANEEL aciona bandeira vermelha patamar 1
05/09/24
Apoio Marítimo
Camorim anuncia lançamento de nova embarcação Azimutal
05/09/24
Reconhecimento
Foresea conquista Selo Prata no GHG Protocol
04/09/24
Brasil/China
Investimentos chineses crescem 33% no Brasil em 2023, co...
04/09/24
Logística
Petrobras concentra operações aéreas para o campo de Búz...
04/09/24
Transição Energética
Governo do Paraná e Aneel abordam políticas públicas e t...
04/09/24
Aviação
ANP e ANAC firmam acordo de cooperação técnica sobre com...
04/09/24
Pessoas
Kedi Wang chega ao conselho de administração da CPFL Energia
04/09/24
Publicação
Certificação de hidrogênio verde é tema de livro publica...
03/09/24
MME
Comissão de Infraestrutura do Senado aprova a PL Combust...
03/09/24
Resultado
Em julho, o Brasil produziu 4,181 milhões boe/d, divulga ANP
03/09/24
Pessoas
Claudio Fontes Nunes é o novo diretor-executivo de E&P d...
03/09/24
Eólica Offshore
Falta de clareza dos critérios e da previsibilidade da a...
03/09/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.