Gás Natural

Petrobras não mexe no preço do gás

Governo paulista havia solicitado reajuste.

Valor Econômico
21/02/2014 11:58
Visualizações: 759

 

O governo paulista parece não ter conseguido sensibilizar a presidente da Petrobras, Graça Foster, a mexer nos preços do gás. Segundo o secretário de Energia do Estado de São Paulo, José Anibal, a petrolífera informou que não vai mudar, por enquanto, a fórmula para calcular o custo do insumo que é fornecido às empresas instaladas no Estado de São Paulo. Anibal e o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, haviam pedido que o cálculo fosse revisto em um encontro com Graça Foster, há cerca de sete meses.
Mas, segundo Anibal, a executiva respondeu, em janeiro, que não poderia atender à solicitação neste momento. As indústrias do Estado de São Paulo, assim como as instaladas na região Sul do país, são abastecidas em parte com gás natural vindo da Bolívia, cujo preço está atrelado ao dólar. Esse mix, entre gás boliviano e nacional, torna o produto mais caro que do que o gás fornecido pela Petrobras para outros Estados - do Rio de Janeiro para cima.
O governo paulista reivindica que os preços do insumo sejam unificados em todo território nacional, o que permitiria reduzir os custos em São Paulo, mas, em compensação, elevaria os preços em outros Estados. Anibal afirma que a defasagem - a diferença entre os preços pagos pelas empresas em São Paulo e em outros locais do país -, já estaria em torno de 15%.
Havia expectativa que a estatal alterasse o cálculo no preço do gás após o reajuste dos combustíveis, no fim do ano passado. Mas a remarcação não foi suficiente para equilibrar as contas da estatal federal, que ficou sem espaço para alterar os preços do gás natural, avalia Anibal.

O governo paulista parece não ter conseguido sensibilizar a presidente da Petrobras, Graça Foster, a mexer nos preços do gás. Segundo o secretário de Energia do Estado de São Paulo, José Anibal, a petrolífera informou que não vai mudar, por enquanto, a fórmula para calcular o custo do insumo que é fornecido às empresas instaladas no Estado de São Paulo. Anibal e o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, haviam pedido que o cálculo fosse revisto em um encontro com Graça Foster, há cerca de sete meses.


Mas, segundo Anibal, a executiva respondeu, em janeiro, que não poderia atender à solicitação neste momento. As indústrias do Estado de São Paulo, assim como as instaladas na região Sul do país, são abastecidas em parte com gás natural vindo da Bolívia, cujo preço está atrelado ao dólar. Esse mix, entre gás boliviano e nacional, torna o produto mais caro que do que o gás fornecido pela Petrobras para outros Estados - do Rio de Janeiro para cima.


O governo paulista reivindica que os preços do insumo sejam unificados em todo território nacional, o que permitiria reduzir os custos em São Paulo, mas, em compensação, elevaria os preços em outros Estados. Anibal afirma que a defasagem - a diferença entre os preços pagos pelas empresas em São Paulo e em outros locais do país -, já estaria em torno de 15%.


Havia expectativa que a estatal alterasse o cálculo no preço do gás após o reajuste dos combustíveis, no fim do ano passado. Mas a remarcação não foi suficiente para equilibrar as contas da estatal federal, que ficou sem espaço para alterar os preços do gás natural, avalia Anibal.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Meio Ambiente
ANP realiza workshop sobre emissões de metano em conjunt...
05/11/25
Combustíveis
Procon Carioca firma parceria inédita com o Instituto Co...
05/11/25
Energia Elétrica
Thopen adquire operação de geração distribuída de energi...
05/11/25
Resultado
PRIO divulga resultados do 3T25 com avanços em Wahoo, Al...
05/11/25
PD&I
Noruega e Brasil lançam nova chamada conjunta de financi...
04/11/25
Descomissionamento
ABPIP realiza segundo workshop com ANP para discutir des...
04/11/25
iBEM26
Evento internacional de energia abre inscrições para ati...
04/11/25
Etanol
UNICA e Cetesb firmam acordo para fortalecer gestão ambi...
04/11/25
OTC Brasil 2025
Petrobras estuda ter centro logístico no Amapá enquanto ...
03/11/25
Pré-Sal
Campo de Búzios atinge produção recorde de 1 milhão de b...
03/11/25
Mão de obra
Programa de Desligamento Voluntário é lançado pela Petrobras
03/11/25
Etanol
Preços do anidro e do hidratado registram alta
03/11/25
Evento
PPSA reúne CEOs para debater o futuro da indústria de ól...
03/11/25
Evento
Porto do Açu e Porto de Antuérpia-Bruges assinam carta d...
03/11/25
Transição Energética
Fórum Econômico França-Brasil discute transição energéti...
03/11/25
Energia Elétrica
MP do setor elétrico: Órigo Energia ressalta importância...
03/11/25
Posicionamento IBP
PLV 10/2025 prejudica o ambiente de negócios e coloca em...
03/11/25
OTC Brasil 2025
SLB destaca protagonismo e compromisso com a inovação, s...
31/10/25
OTC Brasil 2025
MEQ Energy Hub: Impulsionando o Desenvolvimento Empresar...
31/10/25
OTC Brasil 2025
Foresea é vencedora do 8º Prêmio Melhores Fornecedores P...
31/10/25
OTC Brasil 2025
OTC Brasil 2025 reúne mais de 23 mil pessoas no Rio de J...
31/10/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.