Empresa, líder em depósito de patentes no país, acumula prêmios e já investiu mais de R$21 bi em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&D,I)
Redação TN Petróleo/Agência PetrobrasGerente executiva do Centro de Pesquisas Desenvolvimento e Inovação da Petrobras (Cenpes) Maiza Goulart, participou, nesta quarta-feira (25/10), do painel “ANP, 25 anos desenvolvendo o ecossistema de P&D no país”. Nesse período, a Petrobras investiu mais R$ 21 bi em pesquisa de desenvolvimento com instituições científicas brasileiras, por meio da cláusula da Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que estabelece de um percentual de investimento por parte das empresas de óleo e gás. O resultado aparece em prêmios nacionais e internacionais. A empresa é hoje, a maior depositante de patentes no país e criou um programa que integra, dinamiza e incentiva todo o ecossistema de inovação, desde a academia a fornecedores.
“Ao longo dos anos a Petrobras investiu R$ 3 bilhões em infraestrutura de P&D nos campi das principais instituições científicas do país, criando condições para a realização de diversos projetos com a inauguração de mais de 300 laboratórios e aquisição de 8 mil equipamentos. Criamos conexões entre nosso corpo técnico altamente qualificado e cerca de 9 mil pesquisadores notáveis de outras instituições. Atualmente temos mais de 180 parceiros de inovação. Nosso investimento em P&D,I permite que sejamos uma empresa de 70 anos, que inova e se renova, sempre”, analisou.
Outros R$ 1,5 bilhão foram investidos em incentivo à educação como o Programa de Desenvolvimento de Recursos Humanos (PRH-ANP) que confere bolsas de estudo para formação, mestrado e doutorado.
Um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra que pesquisadores ligados aos projetos da Petrobras publicaram mais 8 mil livros e também possuem maior qualidade e produção individual que outros pesquisadores brasileiros, com 6 vezes mais artigos publicados em veículos especializados.
A Petrobras criou o programa Petrobras Conexões para Inovação para relacionamento com todo o ecossistema inovador, visando acelerar o desenvolvimento e implantação de novas tecnologias na empresa. O programa é dividido em módulos, de acordo com as diferentes propostas e necessidades tecnológicas mapeadas pela companhia, que são divulgadas para integrantes do ecossistema de inovação, como startups e instituições de ciência e tecnologia.
Patentes
Em 2022, a Petrobras, que tem mais de 1100 patentes ativas, bateu, pelo segundo ano consecutivo, o recorde de pedidos de depósito de patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), com 128 novos pedidos depositados, superando os 119 depósitos de 2021. Com essa marca, a empresa mantém a liderança entre depositantes nacionais: empresas, universidades e Institutos de Ciência e Tecnologia. A companhia melhorou o desempenho nesse ranking: passou do 5º lugar, em 2019, para o 2º, em 2020 e, nos últimos dois anos, lidera os pedidos de patente.
Premiações
A Petrobras recebeu cinco prêmios da Offshore Technology Conference (OTC), considerado o Oscar da indústria de óleo e gás. Alguns são relacionados ao desenvolvimento de tecnologias que tornaram possível a exploração dos campos do pré-sal, considerados uma nova fronteira no conhecimento existente na indústria. Nesta quinta-feira (26/10) a empresa recebe o sexto prêmio, resultado de uma combinação inédita que proporciona diminuição de custos e redução de emissões de gases de efeito estufa nas operações da companhia, entre outros benefícios.
A Petrobras também está entre as maiores vencedoras do Prêmio ANP de Inovação. Só no ano passado, venceu quatro das cinco categorias da premiação.
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