Agência Estado
A Petrobras dará início a mais uma perfuração na região do pré-sal da Bacia de Santos, nas imediações do megacampo de Tupi. Na mesma província petrolífera encontram-se os reservatórios de Carioca e de Guará, e a nova perfuração dirá se o no bloco BM-S-9 está ou não ligado aos reservatórios avaliados anteriormente.
O trabalho de perfuração deve durar três meses, e pelas avaliações sísmicas feitas até agora no bloco BM-S-9, a Petrobras identificou novas áreas promissoras, que ganharam os nomes de Complex, Tupã, Abaré e Abaré Oeste, mas que ainda não possuem poços perfurados.
Já foram descobertas reservas potenciais em Tupi, Iara, Júpiter, Carioca, Guará, Caramba, Parati e Bem-te-vi. Destes, apenas foram revelados os volumes potenciais referentes à Tupi (entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris) e Iara (entre 2 bilhões e 4 bilhões). Há ainda uma perfuração ocorrendo no momento, no prospecto de Azulão, no BM-S-22, bloco operado pela Exxon.
No BM-S-9 - operado pela Petrobras com 45% de participação, em parceria com a BG (30%) e a Repsol YPF (25%) -, o poço que está sendo perfurado no momento é de numeração 4BRSA709RJS. Vai atuar na área a sonda Ocean Clipper, com perspectiva de atingir a profundidade final de 5.592 metros, em lâmina d"água de 2.140 metros. O BM-S-9 está entre os 27 blocos que tiveram autorizada pela ANP a extensão do prazo do programa exploratório mínimo (PEM).
Dos blocos beneficiados, 11 estão localizados na Bacia de Santos. A autorização da ANP atendeu em parte a um pedido da estatal de prorrogar o prazo para 70 blocos. A alegação da companhia considerava tanto atrasos na concessão de licenças ambientais, como também a falta de equipamentos no mercado internacional.
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