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Petrobras esclarece demonstrações financeiras e resultados

Entre as explicações, a estatal informou que o atraso no cronograma de operações do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), de 2013 para 2014, ocorreu pela necessidade de "tempo maior do que o previsto originalmente" para a definição do modelo de contratação das utilidades.

Redação/ Agência
17/02/2012 12:37
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A Petrobras lançou nota explicando alguns pontos de sua demonstração financeira e resultados, apresentados em teleconferência na terça-feira (14). De acordo com a estatal, o adiamento do cronograma de início de operações do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), de 2013 para 2014, ocorreu pela necessidade de "tempo maior do que o previsto originalmente" para a definição do modelo de contratação das utilidades - sistema necessário para o funcionamento do complexo.

Outro atraso é da Refinaria do Nordeste (RNEST), que tem previsão de entrada em operação do primeiro conjunto de unidades em junho de 2013 e do segundo, janeiro de 2014.

A nota também destaca que a decisão da companhia de rever de US$ 80 por barril para US$ 75 por barril o preço do petróleo no longo prazo (pós 2015) é uma "prática recorrente". Apesar disso, a Petrobras confirma a associação entre a revisão e possíveis "impactos contábeis sobre a avaliação dos ativos, alterando a expectativa de geração futura de caixa" da companhia.

A previsão de ampliar a produção em 336 mil barris por dia (bpd) nas plataformas P-56 e P-57, além das atividades no Piloto de Lula, "não é comparável às informações divulgadas durante a apresentação do resultado do terceiro trimestre de 2011, quando foi apresentada a capacidade nominal das unidades de produção previstas para entrar em operação em 2012".

Em 2011, a companhia citou um potencial incremento de 414 mil bpd, mas o número considerava uma lista diferente de sistemas, o que poder ter gerado dúvidas. "As informações apresentadas se referiam à ''contribuição média'', na curva de 2012, das plataformas que entraram em operação em 2010/11 e as que estão programadas para entrar em operação em 2012", destacou a companhia, reforçando que não foi divulgada qualquer projeção acerca da produção esperada em 2012.


Correção do balanço

O documento também comenta sobre a política de preços de derivados adotada no Brasil, baseada no "alinhamento dos preços de gasolina e diesel com a tendência de longo prazo dos preços internacionais", sem transferência de volatilidade para o mercado interno, e sobre o valor de US$ 13,6 bilhões de desinvestimentos previstos entre 2011 e 2015. Esse montante, comentou a companhia, pode ser captado com a venda de atividades de exploração e produção no Brasil e exterior e de refino no exterior. Um dos ativos que devem ser negociados, ainda não confirmado pela Petrobras, é uma refinaria instalada no Japão.

Outro tema abordado no documento da Petrobras foi a correção nas demonstrações financeiras do quarto trimestre, apresentada ontem. Os ajustes, como chamado pela estatal, foram relativos a dados das linhas de despesas por natureza e da demonstração do valor adicionado-DVA.

Segundo a companhia, "parte dos gastos alocados na linha de serviços deveriam constar na linha de matéria-prima/produtos adquiridos". A inversão parcial dos valores não produziu alteração dos valores totais do balanço da companhia, ainda segundo a empresa.
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