A Petrobras e a estatal boliviana YPFB retomam esta semana as negociações sobre o preço do gás importado pelo Brasil. Segundo o diretor de gás e energia da estatal brasileira, Ildo Sauer, uma equipe de negociadores já chegou à Bolívia, onde deve permanecer até o fim da semana. S
Agencia Estado A Petrobras e a estatal boliviana YPFB retomam esta semana as negociações sobre o preço do gás importado pelo Brasil. Segundo o diretor de gás e energia da estatal brasileira, Ildo Sauer, uma equipe de negociadores já chegou à Bolívia, onde deve permanecer até o fim da semana. Sauer, no entanto, não acredita que o encontro seja definitivo. "Devemos ter mais uma reunião antes do fim do prazo", afirmou.
No início do mês, as duas empresas concordaram em prorrogar até o dia 10 de dezembro o prazo para as negociações. A Petrobras paga hoje pelo gás boliviano pouco mais de US$ 4 por milhão de BTU. Os bolivianos pediram extensão do prazo para fazer uma proposta formal de aumento. Desta vez, Sauer preferiu ser político e não reforçou a decisão de não aceitar aumentos.
"Mandei uma equipe para lá conversar e se falar qualquer coisa estarei desautorizando eles", desconversou.
Sauer informou ainda que a estatal brasileira está recebendo entre 21 milhões e 23 milhões de metros cúbicos de gás boliviano por dia. A redução com relação à média dos últimos meses (25 milhões de metros cúbicos) deve-se a obras de recuperação de um gasoduto no sul do país vizinho, danificado por fortes chuvas em maio. De acordo com o executivo, não há impactos sobre o consumidor final. "Estamos absorvendo toda a redução em nossas térmicas e refinarias", explicou.
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