Dez meses após a aquisição do capital social da Suzano Petroquímica, em agosto do ano passado, por R$ 2,7 bilhões, Petrobras e Unipar apresentaram, nesta quinta-feira (12), no Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro, a Quattor. A nova petroquímica, que vinha sendo chamada provisoriamente d
Da redaçãoDez meses após a aquisição do capital social da Suzano Petroquímica, em agosto do ano passado, por R$ 2,7 bilhões, Petrobras e Unipar apresentaram, nesta quinta-feira (12), no Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro, a Quattor. A nova petroquímica, que vinha sendo chamada provisoriamente de Companhia Petroquímica do Sudeste (CPS), foi formada a partir da consolidação dos ativos da Rio Polímeros, da Suzano Petroquímica, da Petroquímica União e da Unipar.
Controlada pela Unipar (que possui 60% das ações odinárias) e pela Petrobras (40%), a Quattor deverá ter um faturamento R$ 9 bilhões por ano a partir de 2009. Além disso, são previstos R$ 2 bilhões em expansões de suas atividades, 100% já financiados.
O Conselho de Administração da empresa, que terá como presidente o executivo Vitor Mallmann, que responde atualmente pela vice-presidência e pela diretoria de Relação com Investidores da Unipar, será composto por dez membros, sendo seis da Unipar e quatro da Petrobras.
“A Quattor será um das dez maiores companhias do estado do Rio e deverá estar também entre as 20 maiores do país”, comemorou o presidente do Conselho de Administração da Unipar, Frank Geyer Abubakir. “Serão mais de 10 mil empregos diretos e indiretos em todo o país. Só no Rio de Janeiro, a companhia irá gerar mais de R$ 500 milhões em arrecadação de impostos, apenas no primeiro ano de atividades”, enumerou.
Segundo Abubakir, além da sede da nova empresa, serão transferidas para o Estado, as sedes de todas as empresas que integravam a Suzano Petroquímica, incorporadas pela Quattor.
Representando o presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, o diretor da área de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa lembrou que, em 2007, a Petrobras fez um esforço grandioso para ter, no país, uma petroquímica forte e pujante, em condição de competir não só no nível nacional, mas internacional. “Nossa missão é olhar o mercado mundial a partir do Brasil”, comentou.
Segundo Costa, a parceria entre a estatal brasileira e a Unipar não poderia ter um início mais auspicioso e desafiador.
“Auspicioso por ser um dos marcos do retorno da Petrobras como ator relevante do setor, consolidando, junto com outras grandes empresas, a reestruturação da petroquímica nacional. Desafiador porque, em um mundo em que a economia vai além das fronteiras nacionais, somente os grandes players mundiais poderão enfrentar e superar a competição internacional do setor petroquímico”, explicou.
“Tenho certeza de que estamos começando a escrever aqui mais uma história de conquista e de sucesso”, concluiu.
“Este é um dia histórico para a petroquímica brasileira. Um marco de modernidade”, afirmou o presidente eleito da Quattor, Vitor Mallmann, acrescentando que a criação da empresa marca o fim do processo de consolidação do setor no Brasil e dá início a um novo ciclo de crescimento e desenvolvimento para uma indústria de grande importância estratégica para o país.
Para Mallmann, com a Quattor, a modernidade que já havia alcançado outros segmentos da indústria chega agora ao setor petroquímico.
“A Quattor nasce com o pé nos quatro cantos do mundo”, afirmou. “A idéia é buscar sempre novos mercados”.
“Um dos grandes desafios será integrar o ativo de culturas e trajetórias diferentes, somatório dos anos de trabalho de todas as companhias que a formam”, ponderou.
Segundo ele, a empresa deve ter capacidade instalada para produzir 2,8 milhões de toneladas de petroquímicos básicos e intermediários por ano, além de 1,9 milhão de toneladas de resinas por ano.
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