Folha de São Paulo
O aumento na produção dos reservatórios no pré-sal – todos operados pela Petrobras – , a entrada em operação de uma nova plataforma e a adoção de novas técnicas pela Shell levaram o país à extração recorde de petróleo em junho, de 2,245 milhões de barris por dia, informou a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis).
O volume é 2,5% superior aos 2,189 milhões de barris de petróleo produzidos no país por dia em maio. O recorde anterior de petróleo produzido no país havia sido em janeiro de 2012, de 2,231 milhões de barris por dia.
De acordo com o boletim da agência, a produção de pré-sal incrementou a produção em cerca de 30 mil barris por dia, fechando em 478 mil barris por dia, em média. Embora opere 100% do pré-sal, a Petrobras tem direito a 78% de sua produção. Os demais 22% são de seus sócios (BG e Galp, entre outras) nas áreas repassadas pela União.
A Petrobras também havia informado, há duas semanas, que, em junho, entrou em operação a plataforma P-62, na Bacia de Campos, o que ajudou a elevar a produção.
Além disso, o relatório da ANP mostra um incremento de 23 mil barris de produção na média diária, de maio para junho, relativos às plataformas operadas pela Shell no Brasil, para 88 mil barris por dia, alta de 35%.
De acordo com o escritório da petroleira anglo-holandesa no Brasil, o incremento da extração de petróleo se deveu à perfuração de novos poços nos campos de Bijupirá e Salema, na Bacia de Santos, e à adoção da técnica de injeção de água nos reservatórios do Parque das Conchas, na Bacia de Campos.
O boletim da ANP informa, ainda, que 92,4% da produção de petróleo do país foram extraídos de campos no mar.
A plataforma brasileira que mais produz petróleo é a P-51, no campo de Roncador, na Bacia de Campos, operada pela Petrobras.
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