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Uma nova turma, com 30 alunos, será iniciada nesta primeira quinzena de outubro. Os cursos têm carga horária de 1200 horas/aula, além de 240 horas de estágio. Os alunos, entre 21 e 28 anos, são moradores de Catu, Pojuca e Alagoinhas. Ao longo do curso são ministradas aulas teóricas e práticas por oito professores, entre os quais técnicos especializados da Petrobras, com capacitação específica para o setor petrolífero. As aulas práticas acontecem nas instalações da empresa.
Segundo Antônio Rivas, gerente geral de Exploração e Produção da Petrobras na Bahia, a área de perfuração de petróleo e gás vem crescendo aceleradamente no país. A finalidade do curso é contribuir para o preenchimento de uma lacuna que preocupa a maioria das companhias do setor: a reposição de mão-de-obra especializada para as atividades relacionadas a petróleo e gás. O gerente informa que, após passarem pela Escola Agrotécnica, os novos profissionais têm apresentado capacitação excelente, muitos foram aprovados logo em seguida no vestibular.
Ao longo dos anos, o baixo nível educacional afetou a região que circunda o município de Catu, onde a economia se baseou na extração do petróleo, concentrando um número significativo de empresas que desenvolvem a atividade. É mais do que oportuno contribuir para a formação especializada de novos técnicos que possam desempenhar bem as atividades operacionais, afirma Rivas.
Para participar do curso, os alunos fazem teste de seleção que inclui provas de matemática, física, química, português e redação. Entre os requisitos, eles precisam ter concluído o segundo grau. A formanda Jamile Vila Nova, 27, destaca o nível de qualificação dos professores e a importância desse aprendizado nas áreas de petróleo e gás. Esta formação com certeza abrirá portas para mim no mercado de trabalho, afirma.