Jornal do Commercio
De janeiro a setembro, estatal já investiu 59,6% ou R$ 22,637 bilhões
A Petrobras deverá cumprir entre 80% e 90% da meta de investimentos de R$ 38 bilhões traçada para este ano, informou , nesta segunda-feira, o diretor financeiro e de Relações com Investidores da estatal, Almir Barbassa. De janeiro a setembro, a Petrobras investiu 59,6% da meta, ou R$ 22,637 bilhões. "O quarto trimestre é, tradicionalmente, um período de mais realizações, que demanda mais investimentos.
A expectativa é de que cumpriremos entre 80% e 90%, que é a média histórica. Ultrapassar essa meta ficaria muito difícil", afirmou o executivo, após participar de reunião com investidores e analistas de mercado na sede da estatal, em evento promovido pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec). Barbassa afirmou ainda que a meta de produção para 2007, de 1,979 milhão de barris/dia, está mantida, apesar dos atrasos ocorridos em algumas plataformas este ano.
Ele ressaltou que a FPSO Cidade do Rio de Janeiro, que produzirá até 100 mil barris/dia no Campo de Espadarte, na Bacia de Campos, terá o início das operações antecipado em seis meses, com o primeiro óleo sendo produzido no mês que vem. No fim deste mês, começa a funcionar também a P-34, com capacidade para até 60 mil barris/dia de produção, no Campo de Golfinho, na parte capixaba da Bacia de Campos. O crescimento do volume de vendas de gasolina nos nove meses iniciais deste ano foi o dobro do verificado com a média de derivados.
De janeiro a setembro, a estatal vendeu 6% a mais de gasolina, enquanto as vendas de derivados subiu 3% no mesmo período. Barbassa explicou que isso se deveu à diminuição de 25% para 20% do volume de álcool que é adicionado à gasolina. A tendência é que o incremento das vendas do combustível seja menor no quarto trimestre, já que a partir do dia 20 será ampliado de 20% para 23% o volume de álcool misturado à gasolina.
O diretor não descartou a possibilidade de a empresa fazer nova recompra de títulos no mercado, com o objetivo de reduzir o passivo da companhia. Em 30 de setembro, o endividamento total da Petrobras chegou a R$ 44,138 bilhões.
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