A diretoria da Petrobras deve aprovar esta semana a compra de quatro navios VLCC (very large crude oil, chamados de superpetroleiros). Os cascos dos navios serão aproveitados para serem, posteriormente, convertidos em navios-plataformas do tipo FPSO, que servem para a produção e estocagem de petróleo. As estruturas vão operar em áreas da cessão onerosa, segundo o presidente em exercício e diretor de Serviços da empresa, Renato Duque. "São quatro e, uma vez comprando, nós partimos para fazer a licitação para a conversão. Devemos aprovar esta semana", afirmou.
Em maio, ao anunciar a licitação dos quatro navios, o presidente da empresa, José Sergio Gabrielli, informou que a primeira área a receber um FPSO será Franco, localizado ao norte do polo em torno do campo Lula, na Bacia de Santos. Na época, o presidente informou que a expectativa era de que a área de Franco começasse a produzir em 2015. Franco será a principal área de exploração, respondendo por 3,058 bilhões dos 5 bilhões de barris de óleo equivalente repassados pelo governo durante o processo de capitalização da companhia.
Segundo Duque, além dos quatro navios, a Petrobras deve ir ao mercado para licitar módulos de integração para conversão em plataformas; contratos para a montagem da P-58 e os chamados oito cascos "replicantes", cascos de plataforma destinados à primeira fase na produção do polo de pré-sal na Bacia de Santos. Ele participou de lançamento de seleção pública para projetos de esporte educacional, na sede da empresa, hoje (1), no Rio.