<P>A Petrobras tem planos de começar a extrair petróleo do campo de Tupi em 2009, um ano antes do previsto, e do campo Carioca, em quatro ou cinco anos.</P><P>Um poço-teste no campo de Tupi, em águas profundas, deve produzir cerca de 20 mil barris de petróleo por dia, a partir do primeiro trime...
Folha de S.PauloA Petrobras tem planos de começar a extrair petróleo do campo de Tupi em 2009, um ano antes do previsto, e do campo Carioca, em quatro ou cinco anos.
Um poço-teste no campo de Tupi, em águas profundas, deve produzir cerca de 20 mil barris de petróleo por dia, a partir do primeiro trimestre do ano que vem, segundo o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli. A produção plena deve começar no fim de 2010, com 100 mil barris por dia, disse ele.
A Petrobras anunciou em novembro que o campo pode ter o equivalente a 8 bilhões de barris de petróleo recuperável, o que o tornaria a maior descoberta de petróleo do Hemisfério Ocidental desde 1976. A empresa deve anunciar em junho um aumento de seu orçamento qüinqüenal de US$ 112,7 bilhões para financiar o trabalho no Tupi e outros projetos em águas profundas. Vai ser muito grande. Precisamos de mais plataformas de sondagem e elas são muito caras.
A expectativa da Petrobras é aumentar a produção para o equivalente a 4,2 milhões de barris por dia até 2015, disse Gabrielli. A empresa produziu 2,34 milhões de barris por dia em março deste ano.
Mais descobertas
A italiana Eni e a estatal angolana Sonangol fizeram uma importante descoberta de petróleo no bloco de águas profundas 15/06, onde a Petrobras tem 5% da parceria, segundo informou a Eni ontem.
O poço de exploração, batizado como Sangos 1, foi perfurado a uma profundidade de 1.349 metros, segundo comunicado da petroleira italiana.
A companhia disse também que descobriu uma coluna de mineralização de petróleo de 127 metros de altura no Sangos 1, primeiro poço de exploração perfurado no bloco 15/06.
Durante testes de produção, o poço produziu petróleo de excelente qualidade em quantidades maiores do que as esperadas. As dimensões do campo e os resultados são melhores do que o que havia sido previsto, avaliou a Eni.
A companhia italiana possui participação de 35% no bloco, enquanto a estatal Sonangol atua como concessionária.
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