Biocombustíveis

Petrobras Biocombustível foca novos projetos para expandir etanol

Valor Online
11/08/2011 19:07
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A Petrobras Biocombustível (PBio) pretende aplicar em novos projetos 70% do US$ 1,9 bilhão previsto para o setor de etanol no período 2011-2015. Com isso, a produção da estatal passará de 1,5 bilhão de litros em 2011 para 5,6 bilhões de litros em 2015 e os novos projetos também responderão por 70% desse crescimento. A primeira unidade será inaugurada no dia 26, na cidade paulista de Colinas, na região de Barretos, e fará parte da associação que a PBio tem com a Guarani, que conta com sete usinas atualmente em funcionamento. A unidade terá capacidade de produção de 100 milhões de litros por ano.

"Nossa prioridade nos próximos anos são 'greenfield', etanol novo e expansão de canaviais", afirmou o presidente da PBio, Miguel Rossetto, que detalhou hoje (11) os investimentos da empresa dentro do Plano de Negócios 2011-2015 da Petrobras.

O executivo fez questão de rebater a afirmação de que os investimentos da companhia em etanol não se alteraram, já que no Plano de Negócios 2010-2014 também havia US$ 1,9 bilhão dedicado ao etanol. Segundo ele, a empresa decidiu colocar mais US$ 600 milhões entre 2011 e 2015, uma vez que esse foi o montante gasto no ano passado. Para o quinquênio 2011-2015, a PBio prevê ainda US$ 1,3 bilhão em investimentos na Lógum, empresa de logística de etanol na qual a estatal tem participação de 20%, mesma fatia de Cosan, Odebrecht e Copersucar. Camargo Correa e Uniduto têm fatia de 10% na companhia.

"A mensagem clara é dar sequência, anteciparmos e aumentarmos a produção de etanol para abastecer o mercado nacional nos próximos anos", frisou Rossetto, lembrando que a Petrobras tem hoje fatia de 5,3% no mercado brasileiro de etanol e pretende saltar para 12% em 2015.

Outra possibilidade de ampliação na produção de etanol no curto prazo é a usina de Boa Vista, pertencente à Nova Fronteira, que por sua vez é uma parceria entre PBio e São Martinho - cada uma com 50% - na cidade goiana de Quirinópolis. Hoje a usina tem capacidade de moer 2,2 milhões de toneladas de cana por ano para produzir 200 milhões e litros por ano.

"Vamos ampliar [Boa Vista]", afirmou Rossetto, sem dar detalhes do projeto. "Discutimos com o sócio e esperamos definir até a primeira quinzena de setembro", acrescentou.
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