Durante evento em Natal (RN) também foram apresentadas primeiras conclusões de estudo sobre potencial da Margem Equatorial para matrizes renováveis
Redação TN Petróleo/Assessoria FirjanCoordenador do Programa para novos FPSOs da Petrobras, Lourenço Fróes (foto) participou em 16/6 da reunião do Conselho Empresarial de Petróleo e Gás da Firjan, onde fez a apresentação ‘Carteira e oportunidades para a indústria brasileira”. Fróes destacou três nichos importantes de oportunidades para a participação da indústria nacional e, especial, a fluminense: unidades novas, descomissionamento e refino, gás e energia.
O vice-presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, abriu o encontrou, que contou com a presença do subsecretário de Energia e Economia do Mar do estado do Rio, Felipe Peixoto. “É muito importante discutir as oportunidades para o desenvolvimento do país e da indústria do Rio. Para isso, é fundamental reunir os representantes da indústria de óleo e gás para poder ouvir o que a Petrobras está fazendo e irá fazer nos próximos anos”, afirmou Caetano.
Cynthia Silveira, presidente do Conselho Empresarial da federação, destacou a necessidade de haver uma política industrial para o mercado de óleo e gás no país e, principalmente, previsibilidade das demandas da companhia, para que as empresas nacionais possam aproveitar as oportunidades que serão oferecidas pela Petrobras. Segundo Magda Chambriard, vice-presidente do conselho, é importante saber que a empresa e outras operadoras vão continuar investindo no Rio de Janeiro.
“As decisões da Petrobras têm um impacto muito grande tanto estado do Rio quanto no país. O Rio de Janeiro depende organicamente da Petrobras e da indústria de petróleo. Por isso, devemos zelar pelos interesses do estado”, acrescentou Magda.
Em sua apresentação, Lourenço Fróes afirmou haver oportunidades para a indústria nacional com a entrada de novas unidades de exploração e produção nos próximos anos, tanto na revitalização dos campos maduros da bacia de Campos quanto no pré-sal da bacia de Santos. Ele destacou a possibilidade de construção de módulos no país, favorecendo assim também toda a cadeia de suprimentos. O coordenador do Programa para novos FPSOs da Petrobras citou ainda o descomissionamento de plataformas em sinergia para a indústria nacional de aço, já que há previsão de 650 mil toneladas de aço a serem descomissionados.
Felipe Peixoto afirmou que o governo do Rio está trabalhando para aproveitar as oportunidades de desenvolvimento econômico em todo o estado, principalmente no âmbito de petróleo, de gás e das energias. “Visitamos o Gaslub, em Itaboraí, e observamos que o projeto será um vetor de crescimento. Em parceria, também com a Firjan, estamos avançando em estudos e não podemos perder nenhuma oportunidade. Também estamos olhando para a nova fronteira que se abre com a energia eólica offshore”, destacou.
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